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terça-feira, 27 de agosto de 2013

Atribuindo um valor à complexidade operacional em um assentamento precário (comunidade)



Considerando as seguintes premissas:

Densidade na Residência: Uma comunidade com mais moradores por domicilio teria a necessidade de um nível de serviço mais complexo que outra de menor número de moradores por domicilio. 

Densidade Populacional: Uma comunidade com mais densidade populacional (moradores /área) teria a necessidade de um nível de serviço mais complexo que outra de menor densidade. 

Densidade Domiciliar: Uma comunidade com mais densidade habitacional (domicílios por área) teria a necessidade de um nível de serviço mais complexo que outra de menor densidade. 

Categoria de Acessibilidade*: Uma comunidade com mais inclinação e dificuldade de acesso teria a necessidade de um nível de serviço mais complexo que outra mais plana e com melhor malha viária.


Conhecendo os valores dos parâmetros relacionados às premissas para um conjunto de comunidades e calculando a média e o desvio padrão destes parâmetros pode-se comparar estatisticamente cada comunidade atribuindo pontuações para cada parâmetro.





Somando as pontuações de cada comunidade e relacionando este valor com a maior soma obtida obtém-se um número representativo da complexidade operacional da comunidade, o Índice de Complexidade. Quanto mais próximo do máximo (1,0) mais dificuldade em se obter um nível de serviço esperado para uma comunidade.

Com o Índice de Complexidade é possível estabelecer um ranking de complexidade que será útil para estimativa de recursos destinados à limpeza das comunidades.

Utilizando o método no conjunto de comunidades pacificadas do Rio de Janeiro observa-se que o Índice de Complexidade apontou as comunidades Santa Marta e Rocinha como as mais complexas e a comunidade do Batan como a menos complexa. Distribuição coerente com o observado em campo.







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