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terça-feira, 25 de março de 2025

Ecoparque do Caju da Comlurb é destaque em conferência internacional sobre clima

Ecoparque do Caju da Comlurb é destaque em conferência internacional sobre clima

O Banco de Alimentos funciona no antigo refeitório do Ecoparque, que foi totalmente reformado para o projeto - Divulgação

O Ecoparque do Caju, da Comlurb, foi destaque da Conferência Internacional sobre Clima e Ar Limpo 2025, organizada pela ONU. O projeto participou da sessão “Breakthrough Ambitions in Organic Waste”, sendo um modelo de gestão inspirador para outros países. O evento foi realizado em Brasília e contou com diversas autoridades brasileiras e estrangeiras. Os projetos apresentados são exemplos de bom uso de recursos financeiros, de fundos nacionais e internacionais, para a implantação de tecnologias de baixo carbono e alto impacto social.

Dentro do Ecoparque do Caju, a Comlurb promove diversas ações de cunho ecológico, como a operação de uma Unidade de Biometanização, que transforma resíduos orgânicos em biogás e energia elétrica e abastece uma estação de recarga de carros elétricos da companhia. Além disso, no local é realizado um moderno processo de produção e beneficiamento de composto orgânico, insumo que fomenta a Agricultura Urbana no município. O ecoparque também possui um robusto equipamento de Processamento Mecânico de Resíduos de Poda, que produz cavaco de madeira para compostagem e para reaproveitamento energético na indústria cerâmica.

Outra iniciativa de destaque é o Banco de Alimentos, que contribui para a redução do desperdício de alimentos e promoção da segurança alimentar, já que doa o excesso não comercializado em lojas do supermercado Zona Sul, mas em ótimas condições nutricionais de consumo, para famílias em situação de vulnerabilidade social que vivem no bairro do Caju, uma das regiões com menor índice de desenvolvimento humano do Rio.

Os projetos do Ecoparque, apresentados em um stand pelo coordenador de Projetos da Comlurb, Bernardo Ornelas, demonstraram como uma gestão mais sustentável, circular e transversal dos resíduos orgânicos pode ser implementada nos municípios, associando a ação climática à promoção da segurança alimentar, agricultura urbana, geração de energia limpa e melhoria da saúde pública.

O coordenador de Sustentabilidade da Companhia, Marcelo Sicri, também fez uma apresentação na conferência, quando anunciou a adesão do Rio de Janeiro à iniciativa Lowering Organic Whaste Methane (LOW-M), que visa reduzir, em cidades estratégicas, as emissões de metano no setor de resíduos orgânicos. O profissional destacou a Comlurb como protagonista nesta meta, por meio da substituição de parte da frota diesel por caminhões movidos com o biometano produzido no Centro de Tratamento de Resíduos  CTR- Rio, em Seropédica, e também pelo trabalho de compostagem da Companhia, essencial para o desenvolvimento da agricultura urbana e combate à insegurança alimentar.

– Participar de um evento deste porte é muito importante para dar visibilidade às ações da Comlurb, que vão além da limpeza urbana e também porque possibilita atrair investimentos para novos projetos – pontuou.

domingo, 23 de março de 2025

Em dois anos, país aumenta reciclagem de embalagens PET em 14%

Mesmo assim, reciclagem ainda está abaixo do potencial

Bruno Bocchini - repórter da Agência Brasil

Brasília (DF), 24/03/2025 - Centro de reciclagem de garrafa pet. Foto: Edmar Chaperman/Funasa© Edmar Chaperman/Funasa

O Brasil reciclou 410 mil toneladas de embalagens PET em 2024, montante 14% superior às 359 mil toneladas recicladas 2022, segundo a 13ª edição do Censo da Reciclagem do PET no Brasil, divulgado nesta segunda-feira (24) pela Associação Brasileira da Indústria do PET (Abipet).

Apesar do resultado positivo, a entidade ressalvou que a falta de políticas públicas de coleta seletiva dificulta a destinação correta das embalagens descartadas pelos consumidores, o que está gerando ociosidade no setor. 

“As empresas recicladoras chegam a atuar com uma ociosidade média de 23%, chegando a picos de até 40%”,  destaca o presidente da Abipet, Auri Marçon. “Com isso, a indústria de reciclagem do PET está chegando no seu limite, por não ter a matéria-prima necessária para seus processos produtivos, ao mesmo tempo em que toneladas de embalagens são destinadas aos aterros comuns ou descartadas incorretamente no meio ambiente”, acrescenta.

Destino das PETs recicladas

De acordo com o censo, em 2024, o principal destino da resina reciclada das PETs – 37% do total – foi a fabricação de uma nova embalagem, utilizada principalmente pela indústria de água, refrigerantes, energéticos e outras bebidas não alcoólicas. O setor têxtil vem em segundo lugar, com um consumo de 24% da resina reciclada, seguido pela indústria química (13%), lâminas e chapas (13%), e fitas de arquear, utilizadas em empacotamento e fechamento de caixas (10%).

sexta-feira, 31 de janeiro de 2025

Comlurb alcança nível Aprimorado no Índice de Adequação à LGPD

 Nossa Companhia tem o orgulho de compartilhar que, após avaliação realizada pela Secretaria Municipal de Integridade, Transparência e Proteção de Dados (SMIT), alcançamos a nota 0,8676 no Índice de Avaliação da Adequação dos Órgãos e Entidades do Município do Rio de Janeiro à Lei Geral de Proteção de Dados (IAALGPD). Esta nota nos posiciona no nível Aprimorado do índice, superando a média da Prefeitura, que foi de 0,4395.

Segundo o relatório final, a SMIT destacou que: “A Comlurb possui uma maturidade institucional impressionante, alcançando maturidade aprimorada. Já avançado em aspectos bastante significativos da governança em proteção de dados pessoais e da privacidade”. Este reconhecimento reflete o nosso compromisso com a governança e com a proteção dos dados pessoais, um tema cada vez mais essencial para o nosso tempo.

Agradecemos aos empregados que contribuíram para esse resultado. E reafirmamos o nosso empenho em aprimorar nossas práticas, garantindo segurança e privacidade em todas as nossas operações.

Parabéns, equipe Comlurb!




Prefeitura entrega 64 novos caminhões sustentáveis para a frota da Comlurb na Zona Norte


Publicado em 30/01/2025 

Ação foi antecipada em um mês e completa a previsão de 160 veículos para atender a Zona Norte - Divulgação

A Prefeitura do Rio entregou, nesta quinta-feira (30/1), 64 novos caminhões com tecnologia sustentável à frota da Comlurb na Zona Norte da cidade. A entrega foi antecipada em um mês e, com isso, a companhia de limpeza urbana completa 160 veículos para atuar no atendimento da coleta domiciliar e remoção de lixo público nos bairros da região.


Os novos caminhões seguem a norma de sustentabilidade Euro 6, protocolo que estabelece limites para a emissão de poluentes por veículos a diesel. A frota da Comlurb já segue essa regra desde 2024 com os caminhões emitindo em média 80% menos partículas poluentes em comparação aos anteriores.

– A gente vem fazendo um esforço muito grande de renovação da frota da Comlurb. Estávamos com uma frota antiga na Zona Norte, essa é a segunda parte da região que pega muito dos bairros que fazem fronteira com a Baixada Fluminense, uma área muito importante da cidade. Agora pedimos a colaboração da população porque custa caro e o que paga é o imposto das pessoas. Se tivermos mais civilidade a Prefeitura vai economizar, pelo menos, R$ 300 milhões por ano, um dinheiro que pode ir para a Saúde e para a Educação – afirmou o prefeito Eduardo Paes, durante o evento de apresentação dos novos caminhões no Parque Radical de Deodoro.

A renovação da frota da Comlurb na Zona Norte começou em 12 de janeiro. Agora, a leva de 64 veículos entregues completa o processo. Dos caminhões incorporados à companhia, 21 são compactadores, destinados ao serviço de coleta domiciliar; 20 são basculantes, para remoção de lixo público; 11 são minibasculantes, para operações em áreas de difícil acesso, como ruas estreitas e becos, especialmente em comunidades; sete são poliguindastes, para recolher resíduos de caixas de entulho; e cinco são pipas d´água, para lavagem de logradouros e limpeza de ruas após feiras livres e eventos.

Os veículos serão utilizados nos serviços da Comlurb em Vigário Geral, Honório Gurgel, Engenho da Rainha, Complexo do Alemão, Cordovil, Jardim América, Costa Barros, Pavuna, Fazenda Botafogo, Coelho Neto, Ricardo se Albuquerque, Anchieta, Complexo do Chapadão, entre outros.

Os veículos e equipamentos vão otimizar e dar um melhor ordenamento à coleta, garantindo mais eficiência e qualidade nos serviços da Companhia. Uma vantagem da nova frota é que todos os caminhões, inclusive os menores que trafegam em comunidades, possuem dispositivos para basculamento automático dos contêineres de 1.200 litros, o que torna a remoção do lixo mais rápida e eficiente.

– No início de janeiro entregamos a primeira leva e agora a segunda leva. Estamos entregando hoje veículos diferenciados. É uma frota nova, ambientalmente correta, pois polui cinco vezes menos do que a frota anterior. A eficiência e a produtividade, com certeza, vão aumentar. É uma nova vida de coleta na Zona Norte – disse o presidente da Comlurb, Jorge Arraes.



 

Mais equipamentos para a Zona Norte

Além da nova frota, a Zona Norte vai receber no total quase 8 mil contêineres de 1.200 litros, caixas compactadoras e caixas metálicas para deposição de resíduos. Contêineres e caixas serão instalados principalmente nas comunidades.

A região também recebeu 210 novas roçadeiras de alta tecnologia para o corte de mato e grama na cidade. Além de agilizar e tornar mais eficientes esses serviços, os equipamentos são mais leves, produzem menos ruídos, e contam com dispositivo que ameniza os efeitos dos esforços repetitivos na operação, garantindo mais conforto, saúde e qualidade de vida ao gari. São também mais ambientalmente sustentáveis, consumindo menos combustíveis e emitindo menos gases poluentes.


Reportagem O Dia



domingo, 26 de janeiro de 2025

Paes cobra pessoalmente homem sobre descarte irregular de lixo e entulho na Zona Oeste do Rio

Prefeito esteve em Jacarepaguá, onde mora o rapaz, explicando que seu trabalho estava sendo realizado de forma ilegal; não houve multa

Por Raphael Fernandes 

Veja o video


Eduardo Paes conversando com homem sobre descarte irregular de lixo e entulho no Rio de Janeiro - Foto: Reprodução/Internet

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, publicou um vídeo em suas redes sociais, neste domingo (26/01), cobrando pessoalmente um cidadão sobre descarte irregular de lixo e entulho na cidade.

No vídeo, que é o episódio 2 do quadro ”Civilidade com Dudu”, criado pela Prefeitura para ensinar a população carioca sobre atitudes a serem tomadas respeitando a legislação municipal, Paes vai à casa do homem, na região de Jacarepaguá, Zona Oeste, e informa a ele que seu trabalho de remoção de lixo e entulho está sendo realizado de forma ilegal, uma vez que o descarte ocorre em áreas proibidas para tal. O prefeito destacou que, no site oficial da Comlurb e também pelo número 1746, são informados os locais liberados para o ato.

Segundo Eduardo Paes, a Prefeitura do Rio gasta cerca de R$ 24 milhões por mês para reparar os descartes irregulares na capital fluminense, o que dá quase R$ 300 milhões anuais. Com esse dinheiro, de acordo com o prefeito, seria possível construir 30 escolas ou 60 Clínicas da Família, por exemplo.

quinta-feira, 16 de janeiro de 2025

DIRETORIA DE COMPLIANCE - Retrospectiva 2021/2024

A impermanência é um dos princípios mais profundos e belos do budismo. Ela nos ensina que tudo o que existe está em constante transformação e que a verdadeira força reside na nossa capacidade de aceitar o fluxo da vida, adaptando-nos com coragem e serenidade às mudanças inevitáveis. Hoje, com este artigo, nos despedimos da Diretoria de Compliance da Comlurb no formato que ela é hoje, mas não do legado que construímos juntos. 

A DCO foi muito mais do que uma estrutura administrativa ou um conjunto de normativas. Ela foi a manifestação viva do compromisso da Comlurb com a integridade e a transparência. A essência da nossa missão transcende a Diretoria e deve pulsar em cada profissional da Companhia, em cada norma aprimorada, em cada ato de governança responsável. 

Ao longo dos anos, a DCO se tornou um exemplo de como valores sólidos podem guiar ações concretas. Projetos como o fortalecimento da apuração de denúncias, as ações de compliance trabalhista, a interação profissional com os órgãos de controle, o desenvolvimento de sistemas digitais seguros, incluindo a proteção de dados pessoais, as normativas bem redigidas, e os treinamentos realizados para milhares de empregados refletem um trabalho dedicado e inspirador reconhecido pelo diagnóstico de maturidade em integridade pública da Prefeitura.

Como ensina o budismo, o apego a estruturas e títulos pode limitar nossa capacidade de evolução. A DCO, enquanto Diretoria, cede seu espaço para novos formatos e desafios, mas sua essência continua viva. Em cada setor da Comlurb, o aprendizado e as conquistas desta trajetória permanecem como sementes prontas para florescerem sob novas condições.

 Gostaria de relembrar as palavras do filósofo Heráclito: "Tudo flui". Essa é a natureza do tempo e das organizações. O que parecia permanente é, na verdade, uma parte do grande fluxo da transformação. Assim, devemos olhar para esta transição não com pesar, mas com a gratidão de quem reconhece a oportunidade de algo novo emergir. 

Que os ensinamentos de impermanência e desapego guiem nossa caminhada como instituição. Que possamos encarar este momento como uma renovação, acolhendo o futuro com coragem e serenidade. Acredito que o legado da Diretoria de Compliance é um alicerce firme, e cabe a todos nós continuar construindo, com ética e integridade, a história da Comlurb. 

Com profunda gratidão

Gustavo Puppi, Diretor de Compliance 


Panorama DCO 2021 a 2024 by Gustavo Puppi on Scribd



quarta-feira, 15 de janeiro de 2025

Coleta seletiva: Rio recicla apenas 0,5% do lixo reciclável que produz

Opinião

O discurso de ampliação da coleta seletiva com recursos públicos apresenta fragilidades significativas quando analisado sob o conceito de logística reversa e a ideia de que a reciclagem deve ser financiada e operada prioritariamente pela iniciativa privada. O modelo atual transfere ao setor público a maior parte dos custos operacionais, enquanto as cooperativas lidam com materiais insuficientes ou de baixa qualidade para gerar renda sustentável, agravando a precariedade do sistema.

A reciclagem não é apenas uma questão de coleta seletiva, mas um mercado de commodities com grande potencial econômico. No entanto, ao negligenciar a participação obrigatória de fabricantes e importadores no financiamento e gestão dos resíduos gerados, o sistema atual falha em criar incentivos para a utilização de materiais reciclados pela indústria e para a sustentabilidade de toda a cadeia de valor. A logística reversa propõe a internalização dos custos ambientais pelas empresas, garantindo que a reciclagem seja financiada por quem coloca os produtos no mercado.

A profissionalização dos catadores é fundamental para transformar o sistema. Eles devem ser vistos como parceiros estratégicos da iniciativa privada, integrados a um modelo de negócios em que participem da coleta e triagem como empreendedores e agentes produtivos. Esse modelo elimina a dependência de subsídios governamentais, promovendo maior autonomia financeira e eficiência operacional. Empresas, por sua vez, poderiam contratar cooperativas para executar atividades dentro da cadeia logística reversa, garantindo remuneração justa e estabilidade.

Portanto, expandir a coleta seletiva sem reavaliar sua estrutura perpetua um sistema caro e ineficiente. É essencial que a iniciativa privada assuma seu papel, financiando a reciclagem, enquanto os catadores evoluem para uma posição de parceiros autossuficientes, possibilitando um sistema sustentável, inovador e alinhado às melhores práticas ambientais.


Segundo Comlurb, a quantidade de recicláveis que chega às cooperativas é muito pequena, são apenas 1.500 toneladas por mês. Apesar dos 21 anos de existência da coleta seletiva de recicláveis no Rio de Janeiro, o serviço ainda é invisível para boa parte da população.

Por Anita Prado, André Trigueiro, RJ2

A cidade do Rio de Janeiro recicla apenas 0,5% de todo o lixo misturado que o município envia por mês para o aterro sanitário de Seropédica, Baixada Fluminense. Segundo Comlurb, a quantidade de recicláveis que chega às cooperativas é muito pequena, são apenas 1.500 toneladas por mês.

Apesar dos 21 anos de existência da coleta seletiva de recicláveis no Rio de Janeiro, o serviço ainda é invisível para boa parte da população. O serviço prestado pela Comlurb é alvo de muita desconfiança.

A frota da coleta seletiva da Companhia Comlurb conta com apenas 16 caminhões para a cidade inteira, que circulam com aproximadamente 30% de espaço ocioso.

Os caminhões azuis que fazem a coleta seletiva podem misturar sem problemas papel, papelão, vidro, plásticos e metais. Misturar o chamado lixo seco não causa nenhum prejuízo à reciclagem. Só não pode misturar os recicláveis com o lixo orgânico, que são os restos de comida.

“Mistura todo o reciclável não é misturar tudo orgânico. Então cuidado, pode parecer que a gente vai lá com o caminhão azul e mistura o orgânico e reciclável, não é”, explica Edison San Romã, coordenador da coleta seletiva da Comlurb.



Entretanto, o RJ2 entrevistou muita gente que não acredita que os caminhões da coleta seletiva levem os recicláveis para o lugar certo.

“Acho que colocam tudo e vai para o aterro sanitário, algo do tipo. Se você não sabe para onde vai, porque você vai fazer na sua casa, se no final não vai ser correspondido teu trabalho em casa”, questiona Thiago Roldão.

“Não sei onde deixam tudo separado porque é lixo, é muito lixo”, diz Anete Braga.

“Você acha que eles separam isso tudo? Claro que não! Claro que não separam. Vai tudo para o lixão comum como sempre vai”, conta Frederico Costa.

“Acho que vai tudo para o mesmo lugar, por mais que a gente separe em casa”, diz Mateus Cabral

Para confirmar o caminho que fazem os materiais recicláveis recolhidos pelo caminhão azul, o RJ2 instalou um rastreador em materiais recicláveis coletados numa Rua do Jardim Botânico, Zona Sul do Rio, e acompanhou o deslocamento do caminhão azul sem que a Comlurb soubesse.

O veículo seguiu direto até a Rua Matapi, no Jacaré, Zona Norte do Rio, onde fica uma das cooperativas de catadores que participam do projeto.

“Tem a roteirização de todos esses caminhões, então todos os caminhões saem para um roteiro determinado e, no final, a gente também tem determinado qual é a cooperativa que eles vão levar através de um sistema de monitoramento de todos os caminhões via satélite.

 A quantidade do material reciclável que chega às cooperativas mal dá para garantir a renda dos catadores, dizem os coordenadores das cooperativas.

“O material vem, mas meio vazio. A gente precisa mais rotatividade, mais caminhões dentro da população do Rio de Janeiro para fazer essa coleta seletiva e chegar até mesmo às cooperativas. Falta muita campanha mesmo para fazer essa separação e seleção para que chegue material de fato nas cooperativas”, explica Ana Carla Nistaldo, diretora financeira da cooperativa Coopideal.

Um dos diretores da cooperativa Copam, Luiz Carlos Fernandes, diz que a Comlurb precisa aumentar a frota.

“Acho que a Comlurb precisa aumentar a frota de caminhões porque já tivemos número muito maior de pessoas trabalhando e a gente teve que reduzir devido a quantidade de material que chega. O número de resíduos reduziu bastante”.

“A gente tem que dar nosso jeito para correr atras de material. Falta uma conscientização das pessoas sobre a reciclagem. Muitas pessoas não entendem e acabam jogando o material no rejeito. São muitas bandejas de ovo, que é pet, mas não é reciclável, bandeja de uva, esponja, muita embalagem aluminada por dentro. Nada disso é reciclável e gera uma grande quantidade de rejeito na cooperativa. Fica difícil para a gente que depende desse material”, diz Adilson Farias da Silva, representante da triagem da Copam.

“Aqui somos 22 famílias nesse espaço aqui, que depende desse material para viver. A gente depende que esse material seja separado em casa”, disse Luiz Carlos Fernandes.

A diretora da Coopideal fala sobre os catadores.

“São catadores que vieram do antigo lixão de Gramacho, que hoje estão aqui nessa luta pelejando pra que chegue material na cooperativa, pra que eles possam levar seu sustento pra dentro de casa”.

Sem campanhas públicas de estímulo à reciclagem, os interessados em participar da coleta seletiva têm que procurar informações por conta própria no site da Comlurb, onde há um espaço para saber se a rua onde mora está na rota dos 117 bairros cobertos pelo projeto.

Oficialmente, a Prefeitura do Rio estima que a coleta seletiva garanta a separação de pelo menos 10% dos recicláveis. Mas nem o prefeito acredita nesse número. Eduardo Paes falou sobre isso há menos de um mês. Pela quarta vez prefeito da cidade, Paes ainda não encontrou um caminho para popularizar a coleta seletiva.

“A sensação que a gente tem é de muito mais baixo do que isso. Portanto, acho que a gente tem que querer ousar nisso. Avançar, mas não é aquele padrão, não acho que tenha que ser o padrão. Não vamos conseguir trazer o padrão europeu pra cá. Separação em casa, colaboração da população, a gente vai ter que olhar um pouco para nossa realidade e eventualmente a gente pode disparar esse número”, fala o prefeito do Rio.

O diretor da Comlurb (?), Thales Malta, afirma que a solução está na educação de base.

“A gente não vê isso no dia a dia, não vê propaganda, não vê de certa forma de que isso vai funcionar e vai gerar resultado positivo para a sociedade pra no dia a dia. Se a gente tiver na base das crianças uma educação voltada para isso e de alguma forma. Atingir pais e mais velhos em ter consciência de separar resíduo reciclável, isso leva tempo, até haver mudança de cultura. Mas acho que é caminho fundamental. Trabalhei 16 anos da minha vida dentro do lixão e é um sonho que o Rio realmente de fato, com tantas cooperativas que tem município grande, tenha coleta seletiva de verdade. Que tenha caminhões e mais caminhões chegando nas cooperativas, toneladas de materiais recicláveis, dando sustentabilidade a nós catadores”.

A Comlurb disse ao RJ2 que o serviço de coleta seletiva conta com divulgação constante pra população da cidade em feiras livres, praças e pontos de grande movimentação de pessoas, todos os fins de semana. E que além disso, são realizadas campanhas nas redes sociais.


domingo, 5 de janeiro de 2025

Papeleiras onde são necessárias!!!!

Não há absolutamente qualquer fluxo de pedestres nessa esquina. A papeleira nunca será usada! Está lá provavelmente porque o "manual" diz para ter papeleiras em cruzamentos


 Um passeio pela cidade demonstra exemplos de locais onde as papeleiras existentes são totalmente desnecessárias, onde as papeleiras são insuficientes, onde atrapalham a circulação, onde são repedidas vezes depredadas, onde ficam em desarmonia com o espaço público, e, graças aos céus, locais onde estão muito bem posicionadas cumprindo sua função operacional e educacional.

Acredito que alguém com boa vontade caminhando pelos logradouros observando a movimentação das pessoas e a ambiência do espaço público percebe onde instalar papeleiras sem a necessidade de equações matemáticas. Porém, algumas recomendações deveriam ser consideradas:

1) Logradouros residenciais não devem ter papeleiras. Em um logradouro com baixa frequencia de varrição existe o risco de encontra inagens com esta onde a papeleira se transforma em ponto de disposição de lixo domiciliar fora do dia e horário de coleta:

2) Logradouros de lazer incluindo os de comércio semelhante a shoppings devem ter papeleira onde os usuários menos se locomovem. Em uma praça: próximo aos bancos e mesas de jogos, próximo a quiosques, brinquedos. Em um bulevar: próximo às esquinas e entrada de prédios públicos.
3) Logradouros comerciais e/ou de escritórios com movimentação intensa tipo centro da cidade deve haver infestação de papeleiras. Sem causar obstrução à circulação as papeleiras devem ficar como se os transeuntes quase tropeçassem nelas.
4) Em entradas e saídas de estações de metrô e trem, terminais rodoviários e marítimos devem ter papeleiras nos logradouros de acesso. Também em pontos de ônibus cobertos e pontos de taxi.

5) Padronização das papeleiras é vantajoso para a aquisição e manutenção, no entanto, alguma atenção deve ser dada para tipos diferenciados. Papeleiras mais resistentes em locais onde pode haver maior incidência de depredação tais como saída e acessos de estádios. Papeleiras mais elaboradas esteticamente para as maiores atrações turísticas. Até mesmo papeleiras temáticas como áreas de saída de praia ou shows.

quarta-feira, 1 de janeiro de 2025

Os números do Reveillon


Opinião

A operação de limpeza do réveillon de 2024 registrou o maior volume de resíduos já divulgado, com 980 toneladas coletadas, sendo 508 em Copacabana. Apesar do avanço operacional, com maior efetivo de garis e mais contêineres, os dados ainda são baseados em estimativas de uma tabela antiga que calcula o peso pelo volume transportado nos caminhões, sem pesagem real. Essa metodologia limita a precisão e a confiabilidade dos resultados, que não devem ser usados como indicadores de público, civilidade ou sucesso do evento, pois refletem apenas uma estimativa grosseira.

Embora eficiente no restabelecimento da limpeza até as 10h do dia 1º, a apuração de resultados da operação carece de modernização. Recomenda-se implementar a pesagem direta dos resíduos, atualizar a tabela de estimativas e incorporar métricas complementares que abranjam aspectos operacionais e a percepção pública. Isso garantiria maior transparência e dados mais úteis para planejamento e avaliação das próximas operações.






Comlurb remove 980 toneladas de lixo no Réveillon 2025 em todos os pontos oficiais de festas na cidade

Os fogos iluminaram o céu e os garis garantiram a limpeza na virada para 2025! As equipes da DLU e DSU marcaram presença nos pontos de festa em todas as regiões da cidade, garantindo uma limpeza eficaz. Com o maior efetivo da história, os 5.000 garis recolheram 980 toneladas de resíduos, sendo 508 toneladas apenas em Copacabana. As praias da Barra da Tijuca e do Recreio dos Bandeirantes somaram juntas 180 toneladas. A Praia de Sepetiba contabilizou 17, 5 toneladas.

A expertise do nosso time garantiu as vias e as calçadas limpas até as 10h do primeiro dia de 2024. Em seu primeiro dia à frente da Presidência da Comlurb, Jorge Arraes deu detalhes da operação especial de limpeza.

“A nossa operação especial de limpeza foi feita em cima de um planejamento estratégico, setorizado, o que contribuiu para tornar ainda mais eficiente o trabalho dos garis. Foi muito importante o aumento do número de contêineres em toda a orla, que facilitou o descarte por parte do público, agilizou e tornou ainda mais eficiente o nosso trabalho”, afirmou Jorge Arraes.



Atacado e Varejo


Na gestão da limpeza urbana, duas abordagens contrastantes moldam a rotina das equipes e a percepção do trabalho pela sociedade: o "atacado" e o "varejo". Esses termos remetem a duas dimensões operacionais distintas, mas interdependentes, cada uma com seus desafios e benefícios. Compreendê-las em profundidade é essencial para uma gestão eficiente e sustentável.

O "atacado" refere-se a operações concentradas e de grande escala, que demandam mobilização massiva de recursos em ocasiões específicas, como eventos de grande porte ou desastres naturais. São os momentos em que a cidade precisa ser limpa rapidamente após festas populares, como o Carnaval ou o Réveillon, ou diante de situações emergenciais, como alagamentos. Nesses casos, a visibilidade do trabalho é altíssima, com resultados rápidos e impressionantes que capturam a atenção do público e da mídia. Essa exposição positiva eleva a autoestima dos trabalhadores envolvidos, que sentem o impacto direto de suas ações na vida da cidade. Além disso, o "atacado" exige planejamento detalhado e alta coordenação para lidar com grandes volumes de resíduos, frequentemente envolvendo ações inovadoras, como a integração de práticas sustentáveis e a cooperação com iniciativas de reciclagem.

Por outro lado, o "varejo" representa a rotina diária e contínua de manutenção urbana, um trabalho menos visível, mas igualmente indispensável. É no "varejo" que a cidade se mantém limpa e funcional no dia a dia, com atividades como varrição, capina, remoção de pequenos resíduos e desobstrução de bueiros. Essa esfera, embora essencial, enfrenta desafios únicos, principalmente relacionados à percepção pública. O trabalho contínuo muitas vezes passa despercebido, e os pequenos erros ou atrasos podem rapidamente se transformar em reclamações. Além disso, o "varejo" depende fortemente da motivação individual dos profissionais e de uma supervisão eficiente para manter altos padrões de qualidade.

A dicotomia entre essas duas abordagens revela um dilema enfrentado por gestores urbanos. O "atacado", com sua visibilidade midiática e impacto imediato, tende a ser mais valorizado, tanto por quem realiza o trabalho quanto pela sociedade. Já o "varejo", pela sua natureza discreta e permanente, carrega o ônus das críticas e reclamações acumuladas. Esse desequilíbrio na valorização pode gerar riscos para a gestão pública, como a priorização de esforços em eventos pontuais em detrimento de uma rotina diária eficaz.

Portanto, é crucial buscar um equilíbrio entre o "atacado" e o "varejo". A integração de tecnologia para monitorar e otimizar as operações, programas de incentivo que reconheçam o trabalho das equipes em ambas as dimensões, e campanhas educativas para envolver a população na manutenção da limpeza são estratégias fundamentais. Ao valorizar tanto os esforços extraordinários quanto o trabalho silencioso do dia a dia, a gestão pública pode construir cidades mais limpas e funcionais, garantindo que o brilho das grandes operações não ofusque a importância do trabalho contínuo que sustenta a qualidade de vida urbana.

terça-feira, 31 de dezembro de 2024

Panorama de Integridade e Transparência - dezembro 2024

Ao longo de sua trajetória, desde 2021, o Programa de Integridade e Transparência da Comlurb consolidou-se como um pilar estratégico para a Companhia, refletindo o compromisso da Diretoria de Compliance com a ética, a conformidade legal e a governança corporativa. 

As iniciativas destacadas neste material demonstram o impacto positivo das ações desenvolvidas, que não apenas fortalecem a cultura de integridade entre os empregados, mas também contribuem para uma gestão mais eficiente, transparente e alinhada às melhores práticas do mercado. 

Seguimos confiantes de que esses avanços são apenas o início de uma jornada contínua de aperfeiçoamento e inovação, visando sempre o bemestar dos empregados, a confiança da sociedade e a sustentabilidade da Companhia. 

Agradecemos a todos que, com dedicação e parceria, contribuíram para o sucesso dessa caminhada e renovamos nosso compromisso de continuar promovendo a integridade e a transparência em todas as nossas ações, através do já consolidado Programa de Integridade e Transparência da Comlurb. 

Infográfico Denúncias 2024 by Gustavo Puppi on Scribd


Panorama Resumido Dez 2024 COMPLETO Com Links by Gustavo Puppi on Scribd

Panorama de Integridade e Transparência: Uma Coletânea de Reflexões Essenciais

Apresentamos a coletânea "Panorama de Integridade e Transparência: Temas de Abertura".

Este material reúne reflexões aprofundadas sobre questões cruciais para o fortalecimento da ética e da transparência no ambiente corporativo. Entre os temas abordados estão:

  • Prevenção ao assédio
  • Responsabilização
  • Dinâmica normativa
  • Inteligência artificial
  • Felicidade no trabalho

Cada capítulo traz insights relevantes que estimulam a construção de uma cultura organizacional sólida e alinhada aos princípios de integridade.

A coletânea foi criada para inspirar e promover reflexões valiosas, contribuindo para práticas mais éticas e transparentes em diversas áreas de atuação.

Aproveite a leitura e descubra como esses temas podem impactar positivamente o seu trabalho e a sociedade.

Compilado Temas de Abertura Panorama by Gustavo Puppi on Scribd

sexta-feira, 27 de dezembro de 2024

De uma ideia à realidade: os novos uniformes da Comlurb e a valorização do trabalhador

A entrega dos novos uniformes da Comlurb, iniciada recentemente, marca o desfecho de uma jornada que começou em 2017, quando pela primeira vez foi levantada a necessidade de uma vestimenta mais adequada ao calor intenso do Rio de Janeiro. Naquele momento, o projeto foi recebido com entusiasmo, mas acabou esbarrando em desafios comuns à administração pública: mudanças de gestão, prioridades concorrentes e a sazonalidade da discussão.

Durante anos, a ideia de um uniforme mais confortável parecia ser redescoberta a cada verão, quando as altas temperaturas tornavam o trabalho dos garis ainda mais extenuante. Porém, assim que o calor dava lugar ao inverno, a discussão esfriava e voltava a ocupar gavetas. A cada novo verão, os colaboradores improvisavam soluções próprias, como mangas compridas por baixo da camisa ou toalhas para amenizar a exposição ao sol. Esse ciclo de adiamentos só foi rompido com a excepcional onda de calor em 2024 e a implementação de novos protocolos climáticos pela prefeitura, que trouxeram urgência à questão.

Após sete anos de estudos e debates, finalmente, o projeto saiu do papel. O novo uniforme, confeccionado em tecido leve e tecnológico, não apenas atende às normas de segurança, mas também proporciona maior conforto térmico. Sua entrega foi celebrada em um evento que simbolizou muito mais do que a distribuição de vestimentas: foi a concretização de um esforço coletivo e a resposta a uma antiga demanda dos trabalhadores.

O presidente Flávio Lopes destacou a importância desse avanço: “Quando conseguimos trazer conforto para os empregados, estamos dando um passo importante na valorização do trabalho que eles realizam todos os dias pela cidade.” A gari Glaucia Santos, uma das primeiras a receber o novo uniforme, resumiu bem o impacto: “O pano é mais leve, perfeito para o calor. Trabalhar na praia vai ser muito mais tranquilo agora.”

Este marco não deve ser visto apenas como uma melhoria prática, mas também como um símbolo de mudança. A longa espera reflete as dificuldades de transformar boas ideias em ações concretas na administração pública. Ao mesmo tempo, mostra como a persistência e o diálogo podem superar barreiras e resultar em benefícios reais para os trabalhadores e, consequentemente, para toda a sociedade.

Assim, os novos uniformes não são apenas uma conquista funcional, mas um lembrete de que o tempo, quando bem aproveitado, pode transformar desafios em avanços significativos. Que essa entrega inspire a continuidade de projetos que valorizem e dignifiquem os profissionais que cuidam de nossa cidade. Afinal, mais do que vestir, é um gesto que reforça a importância de quem a cada dia trabalha para tornar o Rio de Janeiro um lugar melhor para todos.







quinta-feira, 26 de dezembro de 2024

Índice Padrão de Limpeza


O Índice Padrão de Limpeza (IPL) é a bússola que guia a Comlurb na missão de manter o Rio de Janeiro limpo e acolhedor. Implementado como ferramenta estratégica de monitoramento da limpeza urbana, o IPL vai além de um simples indicador: ele traduz em números a qualidade de vida da cidade.

A cada mês, a Coordenadoria de Conformidade e Monitoramento, munida de critérios objetivos e rigor técnico, avalia o estado de limpeza das ruas, praças e demais áreas públicas. Equipes de avaliadores especialmente capacitados percorrem a cidade, registrando suas observações em um sistema integrado que permite acompanhar em tempo real a evolução da limpeza urbana.

Mas o IPL não se limita ao dia a dia. Em eventos de grande porte, como o Réveillon e o Carnaval, ele se transforma em um termômetro, medindo a capacidade da Comlurb de responder a demandas extraordinárias. O "IPL Eventos" capta a eficiência da limpeza após as grandes festas, garantindo que a cidade retorne rapidamente à sua rotina de beleza e organização.

Os dados coletados pelo IPL são transformados em relatórios detalhados que fornecem informações precisas sobre as áreas que demandam atenção especial. Com base nesses relatórios, a Comlurb direciona seus esforços, otimiza recursos e aprimora suas estratégias de limpeza, sempre em busca da excelência na prestação de serviços.

Mais do que um indicador, o IPL é um instrumento de gestão que reflete o compromisso da Comlurb com a transparência e a melhoria contínua. Ele garante que a cidade esteja sempre pronta para receber seus moradores e visitantes, contribuindo para um Rio mais limpo, saudável e vibrante.

 

quarta-feira, 25 de dezembro de 2024

Inovações operacionais

 A Comlurb, sempre buscando aprimorar seus serviços e a qualidade de vida no Rio, implementou diversas inovações operacionais recentemente. Para conferir de perto essas novidades que facilitam o dia a dia da limpeza urbana e beneficiam a população carioca, assista ao vídeo a seguir! Nele você vai descobrir como a tecnologia e o investimento em novas práticas estão revolucionando a coleta de lixo, a limpeza das ruas e a sustentabilidade na Cidade Maravilhosa.

 

O Retorno das Caixas Metálicas: Uma Solução do Passado para os Desafios de Hoje

Opinião

A gestão de resíduos urbanos exige revisões constantes para atender às demandas específicas de cada localidade. Um exemplo disso é o retorno das caixas metálicas na coleta em comunidades, solução que a COMLURB está implementando recentemente com a instalação de modelos de 1.200 litros. Essa decisão marca uma evolução na abordagem, combinando resistência, capacidade e eficiência.

No passado, contêineres metálicos de 750 litros foram amplamente utilizados, mas acabaram substituídos devido ao barulho em coletas noturnas em áreas residenciais. Contudo, os modelos plásticos de 240 litros, adotados como alternativa, enfrentaram problemas em comunidades, como furtos e desgaste acelerado, tornando-se inadequados para essas áreas. A coleta diurna em comunidades permite superar o problema do ruído, resgatando a robustez dos modelos metálicos como uma solução mais eficiente e durável.

A introdução das caixas metálicas de 1.200 litros representa um avanço, ampliando a capacidade de armazenamento e otimizando as operações. Essa escolha combina o aprendizado do passado com as demandas atuais, reforçando o compromisso da COMLURB em adotar soluções sustentáveis, econômicas e adequadas às realidades locais. É um exemplo de como a gestão pública pode equilibrar tradição e inovação para melhor atender à população



Comlurb instala novos contêineres de grande capacidade na Rocinha

 A Comlurb iniciou, nesta terça-feira (10/12), a instalação de 70 novos contêineres de grande capacidade na Rocinha, com base em um mapeamento técnico que identificou os melhores pontos para colocação. 

A iniciativa melhora o ordenamento dos resíduos, garantindo uma remoção mais rápida e eficiente do lixo, evitando que fique exposto em via pública. Além dos contêineres, a Rocinha também conta com três tratores exclusivos para serviço nas comunidades e um triciclo com cesto traseiro para coleta em ruas mais estreitas, como becos e vielas.

Outras comunidades da cidade serão beneficiadas de acordo com a programação.





As novas caixas metálicas chegaram à Comunidade da Cidade de Deus no Natal (25/12). Foram entregues 50 caixas de 1200L ao longo da Estrada do Gabinal, seguidas das Ruas Edgard Werneck, Guilherme Moreira, Josafá, Praça Padre Júlio Groten e da Estrada Miguel Salazar.

Os novos equipamentos já foram instalados nas comunidades da Rocinha, Vidigal, Estácio, Salgueiro e Grande Tijuca.




domingo, 22 de dezembro de 2024

Código de Conduta e Integridade da COMLURB: Um Guia Simplificado para Todos



O Código de Conduta e Integridade da COMLURB é mais do que um documento; é um compromisso com a ética, a responsabilidade e o respeito em todas as nossas ações. Pensado para orientar empregados, estagiários e prestadores de serviço, ele traduz os valores que sustentam a atuação da Companhia, reforçando o papel de cada um na construção de um ambiente de trabalho íntegro e eficiente.

Ao simplificarmos sua apresentação, buscamos ampliar o acesso e o entendimento de seus principais pontos, garantindo que cada empregado conheça e pratique os princípios que orientam o dia a dia da COMLURB. A ética aparece como o alicerce de nossas ações, reforçada pela transparência em todos os processos e decisões. Nosso compromisso com a sustentabilidade e com a responsabilidade social também está destacado, assim como a busca constante pela excelência no serviço público.

O Código aborda questões práticas que fazem parte da rotina, como o respeito mútuo no ambiente de trabalho, a utilização responsável dos recursos públicos, a imparcialidade nas decisões e o cuidado com a proteção de dados e informações. Ele também orienta sobre como lidar com situações de conflito de interesses e estabelece diretrizes para garantir que nossas relações externas sejam sempre justas e transparentes.

Mais do que um conjunto de regras, o Código é um convite para que cada profissional da COMLURB seja protagonista da integridade. Quando surgirem dúvidas ou situações que precisem de atenção, é essencial consultar o documento ou buscar apoio nos canais disponíveis. Esse material está disponível no portal interno da Companhia, e sua consulta deve ser constante, como uma ferramenta que fortalece nossa missão coletiva.

Ao adotar uma apresentação mais acessível e visual do Código, reforçamos nossa mensagem de que ética e integridade são para todos. Assim, convidamos cada empregado a conhecer, aplicar e compartilhar essas diretrizes, construindo juntos uma COMLURB ainda mais transparente, justa e comprometida com a sociedade.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2024

Marinha Laranja

A operação da frota náutica na Lagoa Rodrigo de Freitas, conhecida como "marinha laranja", levanta questionamentos sobre a eficiência no uso de recursos públicos destinados à limpeza de resíduos sólidos e remoção de vegetação aquática. Apesar das melhorias recentes no ambiente da lagoa, a presença de resíduos flutuantes é rara e, quando ocorre, eles são direcionados pelo vento às margens, onde podem ser coletados de forma manual com eficiência e baixo custo. Nesse contexto, a necessidade de manter embarcações sofisticadas em atividade constante parece carecer de justificativa prática.

A operação de pequenos catamarãs e chatas para a limpeza de resíduos sólidos demonstra um descompasso com a realidade observada. O vídeo mostrando uma embarcação navegando em águas completamente limpas reforça a percepção de que, na maior parte do tempo, a frota desempenha um papel mais simbólico do que funcional. Esse cenário evidencia uma possível alocação inadequada de recursos, especialmente quando soluções mais simples, como equipes terrestres para coleta nas margens, poderiam suprir a demanda com menor investimento.

Já o uso do ceifador para o controle da vegetação aquática, como a Ruppia maritima, tem relevância específica durante o verão, período em que a proliferação é mais intensa devido às condições climáticas. No entanto, fora dessa época, a operação desse equipamento parece desnecessária, contribuindo para um desperdício de recursos que poderiam ser direcionados para outras ações de limpeza ou preservação ambiental.

Embora a remoção de resíduos e a gestão da vegetação aquática sejam componentes essenciais para a manutenção do espelho d'água da lagoa, a estratégia atual da "marinha laranja" requer uma reavaliação. O foco deve estar em ações proporcionais à necessidade real, priorizando intervenções pontuais e econômicas, que garantam a preservação ambiental sem onerar desnecessariamente os cofres públicos. A continuidade de operações que não apresentam impacto concreto apenas reforça a impressão de um recurso subutilizado, comprometendo a percepção pública sobre a gestão responsável da Lagoa Rodrigo de Freitas.


sexta-feira, 13 de dezembro de 2024

Encerramento da Semana de Integridade

Na sexta-feira, 13/12, ocorreu o encerramento da Semana da Integridade, marcado por uma reunião da equipe da DCO. Durante o encontro, o diretor Gustavo Puppi apresentou as ações realizadas ao longo do ano pela Diretoria de Compliance, com ênfase no Programa de Integridade e Transparência da Comlurb.




Mensagem do diretor de Compliance, Gustavo Puppi, marca o fechamento da Semana da Integridade 2024.

“Quem faz integridade e transparência é você, somos nós que trabalhamos na Companhia”




quinta-feira, 12 de dezembro de 2024

Reciclagem de resíduos chega a 8% no país com trabalho informal, aponta estudo

Folha SP

A reciclagem no Brasil atingiu 8% do total de resíduos sólidos urbanos com o trabalho de catadores informais, de acordo com o Panorama dos Resíduos Sólidos de 2024, lançado nesta semana.

O estudo elaborado pela Associação Brasileira de Resíduos e Meio Ambiente (Abrema) reúne dados de 2023 e aponta que o Brasil produziu quase 81 milhões de toneladas de resíduos no ano passado, o que dá 382 quilos por brasileiro por ano.

Em 2022, o relatório calculou que o país reciclou 4% de seus resíduos a partir de dados da coleta seletiva dos municípios. Ao incluir dados dos materiais encaminhados pela indústria recicladora também por catadores autônomos, o Panorama 2024 chegou à taxa de 8,3%. Isso quer dizer que, em 2023, 6,7 milhões de toneladas de resíduos como plástico, vidro, metais e papelão foram enviados para a reciclagem no país.

Segundo o estudo, catadores informais de materiais recicláveis são responsáveis ⅔ dos resíduos que chegam à indústria recicladora enquanto a coleta seletiva dos municípios envia ⅓ desses materiais para reciclagem no Brasil.

Reciclagem Resíduos Trabalho Informal

“Isso demonstra que estamos ainda muito atrasados na coleta seletiva”, afirma Pedro Maranhão, presidente da Abrema. “Precisamos incentivar as prefeituras a criar e melhorar a coleta seletiva. Até porque, quando o município implanta esse serviço é porque deixou de desperdiçar resíduos no lixão.”

Segundo Maranhão, como os catadores informais focam na coleta daquilo que tem valor no mercado da reciclagem, o aproveitamento dos materiais selecionados por eles também é maior do que aquele que chega às unidades de triagem via coleta seletiva municipal. O estudo aponta que dos 4,2 milhões de toneladas de resíduos recicláveis coletados pelas prefeituras do país, 52,2% ou cerca de 2,2 milhões de toneladas são de fato aproveitadas para a reciclagem.

Para o presidente da Abrema, os dados evidenciam que a reciclagem tem muito o que avançar no Brasil. Contudo a Europa Ocidental, Austrália e Nova Zelândia, mais de 55% dos resíduos são reciclados, segundo dados do Global Waste Management Outlook 2004, elaborado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma). Na América do Sul, apenas 6%. Na América Central e Caribe, 11%.

Segundo Carlos da Silva Filho, consultor da ONU e um dos autores do relatório do Pnuma, 32% dos resíduos sólidos urbanos no Brasil são a chamada “fração seca”, ou seja, os materiais potencialmente recicláveis. “Se 8% do total de resíduos estão sendo reciclados, isso significa que ¼ da fração seca está sendo coletada de maneira diferenciada e desviada do fluxo tradicional dos resíduos. Esse é um indicativo importante”, avalia.

De acordo com Maranhão, o atual regime de tributação do setor é um entrave importante. “É absurdo tributar material reciclado, que fica mais caro que o material virgem. Temos que zerar a tributação da reciclagem porque incentiva o setor e beneficia também os catadores.”

Lixões de um lado, produção de biometano de outro

O Panorama 2024 aponta que, no ano passado, 41% dos resíduos produzidos no Brasil, ou 28,7 milhões de toneladas, tiveram destinação final ambientalmente inadequada. Isso quer dizer que esses resíduos foram parar em lixões, valas, aterros irregulares, córregos e terrenos.

Erradicar os lixões do país foi a meta estabelecida pela legislação brasileira para o último dia 2 de agosto, data em que ainda existiam 1.572 lixões e quase 600 aterros controlados (aqueles sem proteção de solo e tratamento, considerados “lixões com cercas em volta”). Segundo o IBGE, 3 a cada 10 municípios do país ainda usam lixões.

“Estamos na época medieval neste aspecto, com danos para a saúde e para o meio ambiente”, afirma Maranhão. “Os prefeitos precisam entender que seu custo de saúde diminui quando ele encerra um lixão. E que, com lixão, ele perde recursos, perde na saúde, no meio ambiente e no tratamento de água, porque a decomposição dos resíduos permeia o solo e contamina lençóis freáticos.”

Em conclusão no sentido oposto deste atraso estão os aterros produtores de biometano, que capturam o metano emitido no processo de decomposição dos resíduos para a produção de biogás.

Em suma o país tem seis plantas deste tipo e sete outras aguardam aprovação, segundo o relatório.

“O futuro é o aproveitamento do metano para a produção de biogás, que faz de cada aterro ambientalmente correto um poço de petróleo de combustível renovável”, avalia. Segundo Maranhão, o “biometano vai substituir o gás da indústria, do transporte e até o gás de cozinha”. “Isso descarboniza a economia porque substitui combustível fóssil por outro renovável.”

Segundo o presidente da Abrema, o setor deve investir R$ 8 bilhões nos próximos cinco anos para que o país chegue a 60 plantas de produção de biometano.


quarta-feira, 11 de dezembro de 2024

Nova frota e monitoramento avançado reforçam coleta de lixo na Grande Tijuca e Zona Sul

A Comlurb apresentou uma nova frota de veículos para reforçar a coleta de lixo nas regiões da Grande Tijuca e Zona Sul do Rio de Janeiro. Composta por 64 veículos, a frota inclui caminhões compactadores, basculantes, minibasculantes para áreas de difícil acesso, poliguindastes, pipas d’água e um veículo para remoção de recipientes semi-enterrados. Além disso, foram introduzidos 6 mil novos contêineres de grande capacidade, caçambas estacionárias e caixas compactadoras, buscando melhorar o ordenamento e a eficiência da coleta.

Um destaque do projeto é o sistema de monitoramento em tempo real, operado pela Central de Operações da Comlurb, que funciona 24 horas por dia para garantir que os roteiros e horários sejam cumpridos com precisão. Apesar da notícia destacar o avanço tecnológico, vale ressaltar que a Central de Operações e o monitoramento em tempo real já estão em operação há pelo menos uma década, consolidando-se como uma ferramenta indispensável para a gestão eficiente dos resíduos sólidos na cidade.

A apresentação, realizada no Aterro do Flamengo, contou com a presença de autoridades e representantes da Comlurb, reafirmando o compromisso de melhorar as condições de trabalho dos garis e assegurar uma cidade mais limpa e bem cuidada.





Semana da Integridade 2024 – Canais de denúncia: confidenciais, seguros e ao seu alcance

 


Semana da Integridade 2024 – Assédio e Discriminação não são tolerados nesta companhia!

 


Semana da Integridade 2024 – Integridade é fazer o certo, mesmo quando ninguém está olhando

 



terça-feira, 10 de dezembro de 2024

Jorge Arraes - novo Presidente da Comlurb


Jorge Luiz de Souza Arraes é um engenheiro civil com destacada atuação na administração pública do Rio de Janeiro. Ele possui três pós-graduações: Engenharia Sanitária e Ambiental, Economia Política da Urbanização e Engenharia Econômica, além de uma especialização em Planejamento Ambiental em Israel. 

Ao longo de sua carreira, Arraes ocupou cargos relevantes, como Diretor de Desenvolvimento Urbano e Parcerias da Caixa Econômica Federal e Diretor Imobiliário e de Participações da Funcef. Na Prefeitura do Rio, foi Presidente da Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto do Rio de Janeiro (Cdurp), Secretário Especial de Concessões e PPPs e Secretário Municipal de Infraestrutura. Nessas funções, esteve à frente de projetos significativos, como o Porto Maravilha, o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e o Parque Olímpico da Barra. 

Em julho de 2021, Jorge Arraes foi nomeado Secretário Municipal de Infraestrutura, substituindo Kátia Souza. 

 Posteriormente, assumiu a Secretaria Municipal de Coordenação Governamental (SMCG), órgão responsável pela coordenação de projetos interdisciplinares que envolvem múltiplas secretarias e pela gestão de projetos estratégicos para o município. 

Recentemente, em novembro de 2024, Arraes participou da formalização de um compromisso para viabilizar a construção do estádio do Flamengo na área do Porto Maravilha, representando a Prefeitura do Rio no evento. 

Sua trajetória é marcada pela liderança em iniciativas de infraestrutura e desenvolvimento urbano, contribuindo para a modernização e melhoria da cidade do Rio de Janeiro.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2024

Semana da Integridade: início das ações na Sede

A Semana da Integridade começou com tudo! A Sede está repleta de painéis sobre integridade pelas escadas, móbiles informativos na entrada e, nessa segunda-feira (09/12), a equipe de Compliance (DCO) entregou aos empregados os cordões de crachá especialmente confeccionados para esta semana. A Comunicação (PRE/PCI) fez a programação visual da campanha, que conta também com vídeos e conteúdos sobre o assunto.

Nesse primeiro dia, alguns empregados vieram de azul em apoio e compromisso com a ética. A ação de entrega dos cordões teve a presença do diretor de Compliance (DCO), Gustavo Puppi, e do grupo da diretoria.

Fique de olho nos comunicados desta semana!