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sexta-feira, 20 de junho de 2025

Visita Técnica à Solví: Um Passo Estratégico para a Excelência em Resíduos no Rio


A recente visita do presidente da Comlurb, Jorge Arraes, e dos diretores Alexandre Campos (DLU) e Edson Rufino (DTE) à Solví em São Paulo destaca a importância fundamental das visitas técnicas. Esses encontros permitem que líderes e equipes conheçam de perto inovações e as melhores práticas aplicadas por empresas especializadas, impulsionando a troca de conhecimentos e a busca por soluções mais eficazes na gestão de resíduos e na construção de uma cidade mais verde. É uma ação estratégica que reforça o compromisso da Comlurb com a excelência operacional e a sustentabilidade.

Solví: Liderança em Soluções Sustentáveis de Resíduos

A Solví é uma empresa líder em soluções integradas de resíduos, atuando em diversas frentes para a gestão sustentável. Sua expertise abrange:

  • Manejo de Resíduos Urbanos: Gestão completa desde a coleta até o tratamento.

  • Valorização Energética: Transformação de resíduos em energia, contribuindo para a matriz energética limpa.

  • Tratamento e Disposição Final: Soluções ambientalmente adequadas para o descarte de resíduos.

  • Economia Circular: Iniciativas que promovem a reutilização e o reaproveitamento de materiais.

  • Serviços Especiais: Atendimento a emergências ambientais, treinamentos e simulados, demonstrando um compromisso abrangente com a segurança e a prevenção.

Com uma atuação diversificada, a Solví se posiciona como um player essencial na busca por um futuro mais sustentável, oferecendo modelos de operação e tecnologias que podem inspirar e otimizar a gestão de resíduos no Rio de Janeiro.

O Futuro da Gestão de Resíduos no Rio

Investir em gestão sustentável de resíduos e economia circular é crucial para o Rio de Janeiro. No contexto de um volume crescente de resíduos gerados, é imperativo adotar modelos que minimizem o impacto ambiental, promovam a economia circular e gerem valor a partir do que antes era descartado. A visita da Comlurb à Solví é um sinal claro de que a cidade está atenta a essas necessidades e buscando parcerias e inovações para construir um futuro mais verde e próspero para todos, com um foco contínuo na excelência operacional e na sustentabilidade.

A notícia

Visita técnica dos gestores da Comlurb à empresa Solví em São Paulo

O presidente, Jorge Arraes, o diretor de Limpeza Urbana (DLU), Alexandre Campos, e o diretor Técnico e de Engenharia (DTE), Edson Rufino, foram a São Paulo conhecer a empresa de soluções em resíduos, Solví. A instituição atua nas áreas de manejo de resíduos urbanos, valorização energética e tratamento e disposição final, além de economia circular e em serviços especiais, como atendimentos a emergências ambientais, treinamentos e simulados, entre outros.

Uma ação estratégica que permite o contato com novas tecnologias e diferentes modelos de operação. Uma prática que reforça o compromisso da gestão da Comlurb com a excelência operacional e de sustentabilidade.



sábado, 7 de junho de 2025

Lei nº 8.924, de 3 de junho de 2025 para evitar o lançamento de detritos nas vias públicas

Com a recente publicação da Lei nº 8.924, de 3 de junho de 2025, no Diário Oficial do Município do Rio de Janeiro, a gestão de Resíduos da Construção Civil (RCC) na cidade ganha um novo e importante direcionamento.

A nova legislação, de autoria do Vereador Welington Dias, estabelece que as caçambas estacionárias utilizadas para coleta e remoção de entulho, terras e sobras de materiais de construção em logradouros públicos deverão, obrigatoriamente, ser equipadas com dispositivos de segurança que possibilitem a cobertura do material transportado até seu destino final. O principal objetivo é evitar o lançamento de detritos nas vias públicas, um problema recorrente que afeta a limpeza urbana e a segurança.

Impacto na Gestão de Resíduos da Construção Civil (RCC) no Rio de Janeiro:

  • Responsabilidade Aumentada: A lei transfere maior responsabilidade para as empresas de coleta e remoção de entulho. Elas precisarão investir em equipamentos adequados para garantir a conformidade com as novas exigências, o que pode levar a um aprimoramento geral dos padrões de serviço.

  • Redução da Poluição Visual e Ambiental: Ao exigir a cobertura dos materiais, a lei contribuirá diretamente para a diminuição da dispersão de detritos nas ruas, melhorando a higiene e a estética da cidade, e reduzindo o impacto ambiental do transporte de RCC.

  • Fiscalização e Sanções: A lei prevê um sistema de sanções para o descumprimento, começando com advertência e, em caso de reincidência ou não regularização, multa de R$ 2.000,00, reajustada anualmente pelo IPCA. Isso cria um incentivo financeiro para as empresas se adequarem, fortalecendo a fiscalização.

  • Prazo para Adequação: As empresas têm um prazo de cento e oitenta dias para se adaptarem, o que lhes dá tempo para implementar as mudanças necessárias, mas também exige um planejamento rápido.

  • Melhoria na Qualidade de Vida Urbana: A longo prazo, espera-se que a lei resulte em um ambiente urbano mais limpo e organizado, com menos entulho espalhado pelas ruas, contribuindo para a qualidade de vida dos cidadãos cariocas.

Em suma, a Lei nº 8.924/2025 representa um avanço significativo na gestão dos RCC no Rio de Janeiro, promovendo maior segurança, limpeza e responsabilidade no transporte desses materiais.


No Dia do Meio Ambiente, Comlurb participa da revitalização de novo trecho do manguezal do Caju

No Dia Mundial do Meio Ambiente (05/06), foi iniciada a revitalização de mais um trecho do manguezal do Caju, na Zona Portuária do Rio. A equipe da DLU/LRS começou os trabalhos de limpeza na manhã dessa quinta-feira, em parceria com o biólogo Mário Moscatelli, consultor da concessionária Águas do Rio e responsável pela coordenação da recuperação ambiental da área. O último trecho limpo pela Comlurb no local havia sido em outubro de 2024.

A ação é fundamental para a recuperação dos manguezais. A simples retirada de lixo permite que a área se regenere rapidamente. Com a limpeza, as árvores voltam a produzir sementes, que caem na lama e produzem novas mudas. Esta época do ano é propícia ao florescimento. Um dos efeitos mais positivos da regeneração é o retorno da fauna ao local, especialmente capivaras, aves e crustáceos característicos desse ecossistema. Com o mutirão, o objetivo é recuperar 4,6 hectares e ampliar o manguezal em mais 3,6 hectares.

Parabéns, equipe da LRS!




sexta-feira, 6 de junho de 2025

Comlurb destaca protagonismo ambiental na Semana do Meio Ambiente

A criação da Coordenadoria de Sustentabilidade (CSUS) representa, na prática, a repaginação do Escritório de Sustentabilidade Ambiental de 2017. A diferença não está no nome, mas na capacidade de transformar discurso em prática consistente, com resultados mensuráveis e permanentes. Sustentabilidade na Comlurb não pode ser marketing: precisa ser ação estratégica, integrada à operação e comunicada com transparência, para que a imagem da Companhia esteja sempre alinhada à realidade de suas entregas.

ARTIGO

Criada com a missão de estruturar e implementar as ações de sustentabilidade na Comlurb, a Coordenadoria de Sustentabilidade (CSUS) vem se consolidando como um núcleo estratégico para alinhar a Companhia às metas climáticas da cidade do Rio de Janeiro e aos compromissos internacionais assumidos junto à ONU.

A CSUS atua no desenvolvimento de projetos voltados à economia circular, à redução de emissões de gases de efeito estufa (GEE) e à valorização de resíduos sólidos, contribuindo para uma operação mais eficiente, limpa e inovadora.

Na Semana do Meio Ambiente, a Comlurb celebra os avanços dessa frente e reforça seu papel como protagonista das metas ambientais do município. Um dos destaques recentes foi a participação da CSUS na Conferência de Clima e Ar Limpo realizada em Brasília. O evento, promovido pela Coalizão C40, reuniu representantes de governos do mundo todo para debater caminhos rumo à neutralidade de carbono.

Na ocasião, o Rio de Janeiro foi apresentado como referência nacional, destacando o papel da Comlurb no cumprimento de duas metas fundamentais: a redução de 20% das emissões de GEE até 2030 e a redução de 80% na destinação de resíduos orgânicos para aterros sanitários no mesmo período.

Ser protagonista nesse cenário exige planejamento, inovação e ação. Nosso papel na CSUS é justamente integrar a sustentabilidade à operação da Companhia de forma definitiva e estratégica.

Entre os projetos em andamento, dois se destacam pelo alinhamento direto com as metas de descarbonização: a parceria com empresas privadas, que permitirá a valorização de resíduos recicláveis coletados pela própria Comlurb, e o início dos estudos para implantação de uma usina fotovoltaica no antigo aterro de Gramacho.

Além disso, a CSUS coordena a proposta de criação de uma biorrefinaria no Ecoparque do Caju, voltada para o aproveitamento energético de resíduos orgânicos e produção de combustíveis limpos como o biometano.

Durante esta semana simbólica, a Comlurb também inicia a elaboração do primeiro Inventário de Emissões de GEE de empresas públicas do município. A ferramenta permitirá mapear a pegada de carbono da companhia, orientar ações de mitigação e preparar o terreno para futuras iniciativas de compensação e geração de créditos de carbono.

A construção desse inventário é um passo decisivo para entendermos onde estão os principais focos de emissão e como podemos agir com mais eficiência. Além disso, abre caminho para que a Comlurb atue no mercado de carbono, transformando ações ambientais em ativos econômicos.

A meta da atual gestão é consolidar a CSUS como uma área permanente e estratégica dentro da estrutura organizacional da Comlurb. Mais do que um núcleo de projetos ambientais, a coordenadoria vem se tornando um catalisador de inovação e boas práticas, contribuindo para que a Comlurb avance rumo a um modelo de operação cada vez mais limpo, moderno e circular.




quinta-feira, 5 de junho de 2025

Comlurb inaugura o Banco de Alimentos na Cidade de Deus para combater a fome e o desperdício

A Comlurb inaugurou, na manhã desse sábado (31/05), o novo Banco de Alimentos da Cidade de Deus. A iniciativa, coordenada pela Comlurb em parceria com a Secretaria Municipal de Assistência Social e a Secretaria Municipal de Coordenação Governamental, conta com o apoio da rede de supermercados Zona Sul, que doa frutas, legumes e verduras fora do padrão estético para venda, mas ainda em perfeito estado nutricional. Os alimentos, que antes eram descartados, agora ganham um novo destino: ajudar a alimentar famílias em situação de vulnerabilidade social e insegurança alimentar.

“É uma alegria estar aqui inaugurando o segundo banco de alimentos da Comlurb, certamente faremos outros. Mais de um ano atrás, esses alimentos eram descartados pelo Zona Sul e hoje alimentamos pelo menos 500 famílias com esse projeto. Isso evita que esses alimentos de tão boa qualidade tenham como destino o aterro sanitário. Eu quero agradecer muito a parceria com o Zona Sul”, enfatizou o presidente da Comlurb, Jorge Arraes.

Durante o evento, Arraes entregou a cesta para Rafaela dos Santos, 35 anos, mãe de dois filhos, um de 14 e o outro de 3, que é atípico. Rafaela está desempregada e disse que a ajuda do Banco de Alimentos é essencial nesse momento.

Participaram da cerimônia de inauguração o vice-prefeito, Eduardo Cavaliere, o presidente da Comlurb, Jorge Arraes, o deputado federal Pedro Paulo, o secretário municipal de Esportes, Guilherme Schleder, o secretário de Coordenação Governamental, Edson Menezes, o secretário de Conservação, Diego Vaz, e todo o corpo gestor da Companhia.

A expectativa é distribuir mais de duas toneladas de alimentos por mês, promovendo a segurança alimentar da comunidade e contribuindo para a construção de uma cidade mais justa, solidária e sustentável. As famílias atendidas nas duas unidades do Banco de Alimentos correspondem a mais de 2 mil pessoas.




domingo, 1 de junho de 2025

Bigbelly: A Lixeira Compactadora Solar Inteligente


O equipamento na imagem é uma lixeira compactadora movida a energia solar da marca Bigbelly. Conhecida como "Corbeille Compactrice à Énergie Solaire" em francês, como indicado na foto tirada em Mônaco, essa tecnologia é amplamente utilizada na Europa e em outras partes do mundo.

Características e Vantagens do Bigbelly:

  • Compactação de Lixo: O principal diferencial do Bigbelly é sua capacidade de compactar o lixo. Isso permite que a lixeira armazene até 5 a 8 vezes mais resíduos do que uma lixeira convencional, reduzindo a frequência de coletas.

  • Energia Solar: Opera com energia solar, o que a torna autossuficiente e ambientalmente amigável, eliminando a necessidade de conexão à rede elétrica.

  • Monitoramento Inteligente: Muitos modelos Bigbelly possuem sensores que monitoram o nível de enchimento e enviam alertas para as equipes de coleta quando estão cheias. Isso otimiza as rotas de coleta, economizando tempo, combustível e recursos.

  • Redução de Odores e Pragas: Por ser um sistema fechado e compactar o lixo, ajuda a conter odores e inibir a presença de pragas, como ratos e insetos.

  • Estética Urbana: Possui um design moderno que se integra bem ao ambiente urbano.

Uso na Europa:

Na Europa, o Bigbelly é bastante difundido em cidades que buscam soluções de gestão de resíduos mais eficientes e sustentáveis. É comum encontrá-lo em centros urbanos, parques, áreas turísticas e calçadões, como em Mônaco, onde a organização e a limpeza são prioridades. Cidades como Londres, Dublin, Amsterdã e diversas outras já implementaram esses sistemas, obtendo benefícios como a redução de custos operacionais e a melhoria da limpeza pública.

Apresentação no Rio de Janeiro e Possíveis Razões para Não Utilização:

É interessante saber que o equipamento Bigbelly já foi apresentado como uma possível solução para o Rio de Janeiro. No entanto, sua não utilização na cidade pode estar relacionada a diversas razões, especialmente considerando o contexto social e econômico do Rio:

  • Custo de Implementação e Manutenção: Embora o Bigbelly traga economia a longo prazo, o investimento inicial para adquirir e instalar um número significativo dessas lixeiras é alto. Além disso, a manutenção especializada pode ser um desafio em termos de recursos e mão de obra.

  • Vandalismo e Furto: Infelizmente, o alto índice de comportamento antissocial no Rio de Janeiro, incluindo vandalismo e furto, é uma preocupação real. Lixeiras sofisticadas e com componentes eletrônicos, como o Bigbelly, poderiam se tornar alvos, resultando em danos, perdas e custos de reparo ou substituição. A durabilidade e resistência do equipamento a atos de vandalismo seriam um fator crítico.

  • Descarte Inadequado e Falta de Cultura: Mesmo com a tecnologia de compactação, a eficácia do Bigbelly depende da colaboração da população no descarte correto do lixo. Em áreas com falta de conscientização sobre o descarte adequado, o sistema poderia ser comprometido por itens que não se compactam bem ou que o danificam.

  • Gestão e Logística Existentes: A transição para um novo sistema de coleta e acondicionamento de lixo exigiria uma reestruturação da logística e das operações de limpeza urbana já existentes, o que pode ser um processo complexo e custoso.

  • Prioridades Orçamentárias: Com as diversas demandas e desafios que o Rio de Janeiro enfrenta, os recursos orçamentários podem ser direcionados para outras áreas consideradas mais urgentes, deixando a modernização da gestão de resíduos em segundo plano, especialmente se o custo-benefício não for percebido como imediato ou prioritário.

Em suma, enquanto o Bigbelly oferece uma solução robusta e inteligente para a gestão de resíduos urbanos, sua implementação em uma cidade como o Rio de Janeiro exigiria uma análise aprofundada dos custos versus benefícios, considerando os desafios específicos relacionados ao comportamento social e à segurança do equipamento.