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sábado, 30 de maio de 2015

Reboque Operacional Abandonado

Uma carcaça abandonada é a prova incontestável que alguém em outras épocas buscou improvisar um reboque operacional.  

Os suportes metálicos provavelmente para fixação de bombonas a área plana com cobertura para instalação de moto bomba sugere que o protótipo abandonado seria destinado a algum tipo de lavagem 




segunda-feira, 18 de maio de 2015

40 Anos Comlurb

Da carroça puxada por burros ao Lixo Zero, os 40 anos da Comlurb


A maior empresa de limpeza urbana da América Latina festejou as quatro décadas de serviços à população carioca




Caminhão e caçamba antigos da Comlurb, usados em 1976
Foto:  Agência O Dia

Rio - O gerente e ex-gari Joaquim Virgílio pertence à quarta geração de sua família que, nas últimas quatro décadas, trabalhou na Comlurb. “Meu avô e meu pai foram funcionários e minhas filhas também. Tudo o que tenho agradeço à Comlurb”, disse. Nesta sexta-feira a maior empresa de limpeza urbana da América Latina festejou os 40 anos de serviços à população carioca. Para celebrar a data, foram produzidos um livro e um documentário relembrando a trajetória da limpeza pública no Rio de Janeiro.

O desafio de manter a Cidade Maravilhosa limpa vem de muito tempo, antes mesmo da criação da Comlurb, em 1975. “Antigamente, o lixo era levada em carroças. Às vezes, os burros empacavam em frente à linha do trem. Tinha que voltar e trocar os animais”, recorda Joaquim Virgílio.

Anos depois, as carroças foram aposentadas. Os caminhões foram para as ruas, mas o serviço continuou árduo. “Os garis carregavam cestos de 200 litros na cabeça dos morros do Pinto e da Providência até a Rua da Gamboa onde o lixo era jogado no caminhão. Agora, o gari nem suja a roupa”, diz o técnico Celso Cardoso.

No documentário, a empresa traça uma linha do tempo com fatos que marcaram as evoluções tecnológicas e de gestão da companhia. Do empresário Aleixo Gary — que em 1876 iniciou a profissionalização da prestação de serviços de limpeza na cidade e deu ao lixeiro o nome de gari — aos dias atuais com a implantação de programas como o Lixo Zero. “Antes, a gente varria e as pessoas jogavam lixo no chão. O gari tinha que voltar e catar. Hoje se o morador jogar papel no chão é multado. Está certo”, diz o ex-gari Derval Veiga

Laranja do uniforme dos garis cariocas é estratégia de design contra ‘invisibilidade’

Rafael Rodrigues e Maria del Carmen Zilio, da PVDI Design, dividiram a tarefa de reformular a imagem da Comlurb em 1975

17/05/2015 6:00




Os garis no desfile de 7 de setembro, em 1985 - Divulgação / Comlurb


RIO — O ano era 1975 e a companhia responsável pela limpeza da cidade convivia com um problema: apesar de contar com várias equipes e caminhões trabalhando nas praças e vias públicas, a população carioca não percebia a presença nem dos funcionários, nem dos carros e equipamentos da empresa nas ruas. À noite, eram comuns casos de garis atropelados por não serem vistos pelos motoristas. Como quem não é notado não é lembrado, o prefeito Marcos Tamoio achou que a companhia precisava vencer esta “invisibilidade”. E decidiu usar ferramentas do marketing e do design. Convidou, então, o escritório PVDI Design, do renomado Aloísio Magalhães, para mudar toda a imagem da empresa, que acabara de ser municipalizada.

Depois de visitar depósitos de lixo e acompanhar a rotina de garis pelas ruas, a equipe de designers descobriu que se tratava de uma mera questão de cor. O tom cinzento do tecido do uniforme dos garis e da tinta que recobria os caminhões de coleta de lixo “escondia” a Companhia de Limpeza Urbana do Município (Comlurb). A solução era destacar funcionários e equipamentos com cores mais chamativas. Nascia ali o uniforme laranja dos garis.

Um dos criadores do projeto de nova identidade visual da Comlurb foi o arquiteto e designer Rafael Rodrigues, de 74 anos, que dividiu com a designer Maria del Carmen Zilio, de 70, o desafio de dar uma roupagem moderna à empresa que prestava um serviço nada glamouroso.

— A ideia principal era dar mais segurança para o trabalho deste gari na rua. Criamos algo inovador: os uniformes eram de cor laranja, com faixas brancas nos braços. Como os garis trabalhavam nas ruas varrendo, as duas faixas, com o movimento dos braços deles, faziam uma espécie de sinalização. Isso diminuiu muito o número de acidentes — conta Rodrigues, que começou no escritório PVDI em 1964, como estagiário.



 Em 1973, dupla de garis trabalha com o antigo uniforme cinza, que não se destacava na rua
Paulo Moreira (24/04/1973)

Das pranchetas de Magalhães e sua equipe saiu a programação visual com as novas cores da Comlurb: azul, branco e o inesquecível laranja. Além de algumas inovações que duram até hoje e ajudaram a fixar e a divulgar a marca, transformando a figura do gari num dos símbolos cariocas mais populares do país. Este caso de sucesso é um dos que ilustram o livro “Comlurb 40 anos – uma memória da limpeza urbana”, que conta a história das quatro décadas da empresa, lançado na última sexta-feira.

O projeto previu, também , mudança no estilo dos uniformes, mais adequados ao trabalho nas ruas.

— Anteriormente, todos trabalhavam com o mesmo tipo de uniforme, cinza, de tecido pesado, e com calças compridas. Nos dias de calor, eles sofriam. Criamos quatro ou cinco modelos, incluindo um para os garis que varriam as praias, com bermudas e camisetas em gola V — recorda Maria del Carmen Zilio.


CABINE BRANCA ENCONTROU RESISTÊNCIA

O escritório também mudou a aparência dos caminhões: as cabines foram pintadas de branco e as caçambas, de azul. A ideia inicialmente encontrou resistência entre alguns funcionários.


  Em 1978, a lixeira e o carrinho com o novo logotipo aplicado - Divulgação / Comlurb

— Teve gente que reclamou, alegando que a cabine branca ia ficar suja. Mas um dos encarregados disse que era justamente o contrário: como o caminhão deveria ser lavado todos os dias, a cor branca não ia esconder a sujeira e os funcionários teriam que limpar bem as cabines — conta o designer, um dos sócios do PDVI Design.

Numa estratégia de marketing, depois que o projeto foi aprovado a companhia agiu rápido para que a nova cara da Comlurb fosse logo percebida.

— Eles mandaram pintar os 500 caminhões em tempo recorde e, em cerca de duas semanas, as ruas foram tomadas pelos veículos com novas cores e novo logotipo — diz.

Segundo Vinícius Roriz, presidente da Comlurb, nesses últimos 40 anos o projeto conceitual de Aloísio Magalhães e sua equipe foi mantido.

— Foram feitas apenas algumas adequações e modernizações. As faixas brancas dos uniformes, por exemplo, agora são em tecido com material reflexivo, que não existia na época.


UNIFORME VIROU MARCA REGISTRADA

O uniforme laranja deu tão certo, que virou marca do gari carioca. Nos últimos 40 anos, algumas mudanças, no entanto, precisaram ser feitas, seja por questões de segurança ou para aumentar o conforto dos profissionais. Em 1998, as faixas brancas, que só existiam nos braços, passaram a ser aplicadas nas barras das calças. E o tecido passou a ser reflexivo, aumentando a visibilidade do gari à noite.

O presidente da Comlurb, Vicente Roriz, lembra que em 1993, em função do crescimento da cidade, a companhia decidiu usar a cor laranja nas caixas coletoras de rua e contêineres, ajudando a dar maior visibilidade também aos equipamentos de limpeza urbana:

— Antes, tínhamos aquelas lixeiras azul de metal, chumbadas no chão. Quando começamos a usar lixeiras de plástico, presas em postes, começamos a usar as de cor laranja.


quinta-feira, 14 de maio de 2015

E a águia pousou!

No domingo dia das mães os profissionais da OGE foram desafiados em uma missão inusitada:
Apoiar a Secretaria de Conservação – SECONSERVA na construção de um heliponto de 5.000 m2 capaz de receber dois helicópteros  VH-34 Super Puma da comitiva presidencial programada para a inauguração de um conjunto habitacional. Além disso, realizar a limpeza do terreno e entorno, para evitar acidentes com o deslocamento de ar provocado pela aeronave. 

Utilizando caminhões para transporte de agregado, mortoserras, roçadeiras e muita disposição em ajudar as retroescavadeiras e o trator de esteira da Conservação, o local do pouso estava pronto, em menos de 36 horas!

O pouso foi tranquilo e o evento um sucesso.

segunda-feira, 11 de maio de 2015

‘Laranjões’ da Comlurb começam a tomar as ruas da cidade

Mulher usa o novo contêiner da Comlurb na Lapa: até o fim do ano serão instalados 4.800 na cidade

Mulher usa o novo contêiner da Comlurb na Lapa: até o fim do ano serão instalados 4.800 na cidade 

Foto: Márcia Foletto / Agência O Globo
RIO — Desde a última terça-feira, algumas ruas no Centro começaram a receber contêineres laranjas da Comlurb para depósito de lixo doméstico. Depois de uma fase de testes feita no ano passado no Jardim Oceânico, na Barra, e nas comunidades de Manguinhos e do Jacarezinho, a companhia iniciou o programa de expansão dos “laranjões” — que comportam até 900 quilos de lixo —, para mais bairros do Rio. Segundo o presidente da Comlurb, Vinícius Roriz, até o fim de maio, serão 2.000 na cidade, e o número deve aumentar 140% até o final deste ano, chegando a 4.800.

— No Jardim Oceânico, não houve diferença em relação à coleta que já fazíamos antes. Mas os testes em comunidade se mostraram excelentes para o novo modelo. Decidimos, então, privilegiar comunidades e bairros onde há grande circulação de pessoas para continuar o programa — disse Roriz, sem especificar exatamente as áreas que receberão contêineres nas próximas semanas.

As novas lixeiras servem tanto para material descartado em sacolas plásticas quanto para pequenas embalagens. Para abri-la, basta pisar na haste de metal na parte de baixo da lixeira. Caminhões adaptados com um braço mecânico esvaziam os recipientes três vezes por semana, e um veículo especial é responsável por limpá-los a cada sete dias.

De acordo com as pesquisas internas da Comlurb, no Jacarezinho e em Manguinhos o indicador de limpeza passou de 30 para 60 (numa escala que vai de 0 a 100). Nos últimos meses, também receberam contêineres as favelas da Rocinha, Cidade de Deus, Gardênia Azul e Maré. A distribuição foi de acordo com critério de avaliação interno.

— Nossa prioridade será as Zonas Norte e Oeste. Vamos continuar monitorando a cidade, para que a expansão ocorra de forma distribuída e ordenada — completou Roriz.

Mas as novas lixeiras já começam a provocar polêmica. Como alguns contêineres foram instalados sobre as calçadas, em lugares como a Rua do Resende, no Centro, quase não sobra espaço para os pedestres circularem. Ali, o depósito virou um trambolho. A lojista Ilda Gomes, que trabalha na região, diz que depois da instalação do contêiner a limpeza melhorou, mas faz ressalvas em relação ao tamanho da peça.

— Eu achei a nova lixeira muito grande. Mas, pelo menos, resolveu o problema. Como o caminhão do lixo não tem hora para passar, às vezes as sacolas de lixo nas calçadas se abriam. Agora não temos mais esse problema — disse Ilda, contando que prefere ter que desviar da lixeira na calçada a ver o lixo espalhado na rua.

A Comlurb não revela o valor do investimento feito para a instalação dos contêineres. A empresa afirma que o novo sistema vai permitir o ganho de produtividade no recolhimento de lixo, já que exigirá um número menor de funcionários na coleta de sacolas com material descartado.



Foto durante o teste de campo em 2013


terça-feira, 5 de maio de 2015

Atenção com a Manutenção Preventiva de Motores dois Tempos



Compra de combustível  (Deve ser responsabilidade de Encarregado)

1 - Adquirir combustível somente em postos com qualidade comprovada e preferencialmente sempre no mesmo posto.

Manuseio de combustível (Deve ser responsabilidade de Encarregado)

1 – Na mistura de gasolina e óleo, utilizar a relação 25 unidades de gasolina para uma unidade de óleo (um copo de 200ml de óleo para cada 5 litros de gasolina).
 Obs. NA DÚVIDA EXCEDER NO ÓLEO

2 - Utilizar recipientes rígidos com tampa de rosca.     
Obs.  Se utilizar garrafa PET remover a proteção plástica do interior da tampa

3 - Sacudir recipientes de armazenamento de combustível misturado que sobrou no dia anterior para evitar decantação.

4 - Juntar combustível misturado que sobrou no dia anterior com o combustível misturado no dia.

5 - Procurar misturar somente a quantidade para consumo diário.

Abastecimento da máquina (Gari)

1 - Sacudir vigorosamente o recipiente de combustível antes de abastecer, para homogeneizar a mistura.

2 - Limpar tampa do tanque de combustível para evitar queda de sujeira no tanque.

3 - Encher o tanque por completo

Operação em campo (Gari)

1 - Utilizar preferencialmente lâmina para mato e nylon para acabamento e sarjeta.

2 - Verificar comprimento do fio de nylon (um fio de nylon não poderá ultrapassar a saída do outro fio)

3 - Para cada hora trabalhada a máquina deve ser desligada por dez minutos.

Lavagem e limpeza da máquina (Gari)

1 - Drenar o combustível existente no tanque para o recipiente de armazenamento.

2 - Lavar em água corrente da mesma forma que se lava um carro (com a máquina fria).      
Obs. Evitar água na saída da descarga e no carburador.

3 -  Secar com pano, estopa ou jornal

4 - Ligar a máquina por cinco minutos

Lubrificação semanal da caixa da engrenagem (Deve ser responsabilidade de Encarregado)

1 - Remover parafuso da caixa de engrenagem e introduzir graxa no orifício do parafuso (utilizar graxeira ou tubo de Catchup com graxa).
Obs. Utilizar graxa a base de LÍTIO de multiplas aplicações

Limpeza semanal do  filtro de ar (Deve ser responsabilidade de Encarregado)

1 - Remover filtro de ar e lavar com água corrente.

2 - Secar o filtro com com pano limpo ou jornal                                                                                       Obs. Não utilizar estopa