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segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Comlurb recolhe mais de mil toneladas de lixo no carnaval do Rio








A Comlurb recolheu 1.129,84 toneladas de lixo durante o carnaval no Rio de Janeiro. Do total de lixo produzido, o carnaval de rua superou o dos desfiles das escolas de samba fechando com 639,54 toneladas, contra as 465,79 toneladas coletadas na Marquês de Sapucaí, Terreirão e ruas de acesso ao Sambódromo. Nos desfiles da Intendente Magalhães, na Zona Norte, 24,51 toneladas de resíduos foram recolhidas, informou a Comlurb nesta segunda-feira (23).
O Cordão da Bola Preta, com mais de um milhão de foliões, foi o bloco que gerou mais lixo, 28,6 toneladas, seguido do Tamo Junto in Folia, com 20 toneladas e o Simpatia É Quase Amor, com 12,75 toneladas. Os blocos que desfilaram depois da quarta-feira de cinzas geraram 27,73 toneladas de lixo. O Monobloco alcançou 15,23 toneladas, Mulheres de Chico com 1,7 toneladas seguidas do Quizomba com 800 kg.

A Comlurb havia preparado um grande esquema de trabalho para este ano, com 1.060 trabalhadores, por dia, em toda a cidade, exclusivamente para limpar as ruas após as passagens dos blocos e demais locais onde aconteceram as festas da folia. Foram utilizados caminhões compactadores, varredeiras, caminhões pipa e Kombi lava jato, abastecidos com água de reuso, e equipamentos no apoio ao serviço.


Em toda a área do Sambódromo, 621 garis, que se revezaram em três turnos, limparam a Sapucaí, arquibancadas, pistas, concentração, dispersão, postos de saúde, Terreirão do Samba e todo o entorno.
Em apoio à limpeza, as equipes do programa Lixo Zero realizaram a fiscalização durante a dispersão em diversos blocos por toda a cidade. O resultado foi a aplicação de 2.557  infrações, sendo 1035 multas por urina em lugar impróprio, 40 % do total, e as demais por descarte irregular de lixo, desde o dia 12 ao dia 22 de fevereiro com o encerramento do carnaval.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Rio entra em estado de atenção com previsão de forte chuva

A aproximação de uma frente fria e a formação de um sistema de áreas de baixa pressão devem provocar chuva e rajadas de vento fortes à tarde


A cidade do Rio de Janeiro entrou em estágio de atenção no início da manhã de hoje (5), com a aproximação de uma frente fria e a formação de um sistema de áreas de baixa pressão, que devem provocar chuva e rajadas de vento fortes no período da tarde.

O estágio de atenção é o segundo nível em uma escala de três e significa a possibilidade de chuva moderada, ocasionalmente forte.

De acordo com o prefeito do Rio, Eduardo Paes, o Rio está em uma situação melhor que a da chuva registrada em 2010, mas algumas regiões da cidade preocupam com possibilidade de alagamentos.

“Em 2010 não tínhamos centro de operações, meteorologista, radar, não tinha um monte de coisas que nós temos hoje, então o impacto obviamente era maior, mas acho que a situação melhor não é a ideal. A Praça da Bandeira é uma área de muito risco, de muita possibilidade de alagamento, a Tijuca é a mesma coisa. As obras do Rio Joana não estão concluídas ainda, quer dizer, é um conjunto de intervenções de complexidade enorme. Se for olhar na praça de Niterói tem três piscinões quase prontos, mas não estão concluídos”, disse Paes.

Segundo o prefeito, é fundamental que os moradores acreditem nas sirenes. As pessoas que estão em área de risco devem sair das suas casas e irem para uma base de apoio em local seguro.

Paes também alerta a população para que evitem colocar o lixo na rua antes do caminhão passar, pois aumenta a possibilidade de enchentes. O prefeito alertou para as pessoas evitarem o contato direto com os postes ou qualquer objeto que possa estar energizado.

De acordo com o meteorologista do Sistema Alerta Rio, Pedro Jordam, a chuva se dá pela formação de um sistema de baixa pressão e um pequeno ciclone está próximo do litoral do Rio de Janeiro e de São Paulo.

A formação desse sistema vai aumentar a condição de instabilidade no sómente no estado do Rio, mas no sul dos estados de São Paulo e de Minas Gerais.

“A previsão é de pancadas de chuva forte, ocasionalmente muito forte, a partir do período da tarde. O cenário previsto para o final do dia tem potencial para provocar impactos semelhantes as chuvas que ocorreram na cidade do Rio em abril de 2011 e dezembro de 2013”, explicou Jordam. 

Prefeito Eduardo Paes dá coletiva sobre preparativos para enfrentar temporal (Foto: Mariucha Machado/G1)
Prefeito Eduardo Paes dá coletiva sobre preparativos para enfrentar temporal (Foto: Mariucha Machado/G1)

Enquanto o COR alertava, as pessoas da Oeste Limpa se preparavam:

Equipes da OGE ficaram estacionadas de prontidão na Av. Brasil, Av. das Américas e Campo Grande para entrar em ação quando necessário.

Equipes das Gerências de Serviço interromperam a roçada e alguns roteiros de varrição para intensificar a limpeza de ralos em pontos com risco de ocorrência de bolsões.

As guarnições de coleta domiciliar foram reforçadas para dar mais velocidade na retirada de lixo dos logradouros.






Beach Tech 2000 em Maceió

28/01/2014 - 15:36

EQUIPAMENTO recolheu 70 toneladas de resíduos em três semanas



Em operação há três semanas, a limpadora de praia adotada de modo pioneiro no Brasil pela Superintendência de Limpeza Urbana de Maceió (Slum) já removeu 70 toneladas de resíduos durante o seu período de funcionamento.
 “O equipamento tem atendido bem às expectativas. Ele tem conseguido retirar da faixa da areia tanto o resíduo pequeno quanto o grande”, avalia Gustavo Novaes, superintendente da Slum.
Fabricado com tecnologia alemã, o modelo Beach Tech 2000 realiza o serviço de limpeza e higienização da faixa de areia de modo mais eficiente que outros dispositivos utilizados anteriormente. A máquina puxada por um trator recolhe o lixo a até 30 centímetros de profundidade e possui capacidade de armazenar um metro cúbico e meio de resíduos.
Outro diferencial está na capacidade de revolver a areia para além da superfície, mas reter apenas os resíduos – inclusive os de menor tamanho e volume – e retornar a areia de volta à praia. Deste modo, outra consequência positiva está na redução dos custos de limpeza, uma vez que a máquina retira o mínimo de areia possível durante a operação.
“Isso tem nos ajudado também a pensar no redimensionamento do efetivo de limpeza de praia”, informa Gustavo Novaes. “Dos 72 agentes que atuam na praia, 16 deles também trabalham na faixa de areia. Temos conseguido uma redução da necessidade de atuação deles na área onde o equipamento tem atuado”, complementa o gestor.
Além de ter atuado bem na faixa de areia mais molhada – algo que não ocorria com a máquina de fabricação nacional –, o equipamento também se mostrou eficiente na remoção do sargaço. E mais: de acordo com o fabricante, a Beach Tech tem a capacidade de higienizar a areia da praia após três meses de utilização contínua.
“Há uma satisfação grande das pessoas. Temos ouvido elogios dos barraqueiros da região em razão da qualidade de limpeza da areia”, comemora o superintendente. “Em uma das nossas visitas, os barraqueiros pedem que a máquina passe antes na faixa de areia para eles instalarem as barracas e cadeiras e assim ajudar a atrair os clientes”, finaliza.

Prefeitura do Rio anuncia plano para enfrentar impactos urbanos


Do G1 Rio
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A Prefeitura do Rio apresentou, nesta quinta-feira (22), o plano 'Rio Resiliente', que pretende transformar a cidade em um centro de prevenção de problemas urbanos e mudanças climáticas. O projeto é pioneiro e pretende atuar a partir de quatro princípios: mudanças climáticas, gestão, comportamento resiliente e resiliência sócio econômica.

Mais de 100 funcionários da Prefeitura elaboraram um documento que prevê medidas nestes quatro campos. Entre as iniciativas mapeadas estão a construção dos "piscinões" na Grande Tijuca contra riscos enchentes; mapeamento de riscos em encostas; implantação de sirenes em 103 comunidades, entre outras.

"Nós não estamos dizendo que o Rio está preparado para qualquer fenômeno natural ou que estamos resolvendo todos os problemas. O que nós buscamos é minimizar os impactos na cidade. O que a resiliência nos ensina é como diminuir os impactos na vida das pessoas" disse o prefeito do Rio, Eduardo Paes.

Outro ponto abordado na cerimônia foi a continuidade em projetos resilientes que já foram iniciados no Rio. De acordo com o Chefe Executivo de Resiliência e Operações da cidade, Pedro Junqueira, a cidade já investiu mais de R$ 4 bilhões desde 2009.

"Estamos muito empolgados com esse projeto. Nós realizamos um completo diagnóstico do Rio de Janeiro e resiliência é vida. Para os riscos que não conhecemos ainda, estamos abertos para ideias para poder controla-los. Temos também que dar continuidade com o que já foi feito, já são mais de 100 ações", disse Junqueira.