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sábado, 31 de agosto de 2013

Papeleiras Chinesas

Série de lixeiras instaladas em locais turísticos na China.

É evidente a separação do material para reciclagem do "other waste" (outro lixo); uso de sacos plásticos; bocas de grandes dimensões para o lixo comum e local específico para resíduos de fumantes (cinzas e pontas de cigarro).

Movimentação: A diferença de piso do exemplo abaixo sugere que o conjunto pode ser movimentado segundo variações da demanda. Uma unidade pesada suficiente para não ser facilmente deslocada por pessoa não autorizada mas leve suficiente para ser deslocada por algum equipamento de carga pode ser a solução para locais com eventos sazonais ou para eliminar necessidade de instalação de unidade junto postes ou hastes.





quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Afeganistāo


Recicle Mais, Pague Menos



 Semelhante ao projeto Light Recicla no Rio de Janeiro, o projeto Recicle Mais, Pague Menos, que incentiva a coleta seletiva da população e o descarte correto de resíduos sólidos, é iniciativa da AES Brasil em suas duas distribuidoras: AES Eletropaulo e AES Sul.

No Rio Grande do Sul foram arrecadados de março a junho de 2013 mais de 25 toneladas de material para reciclagem, com mais de 800 clientes cadastrados. Três clientes AES Sul tiveram suas contas de energia zeradas em virtude da troca de resíduos por descontos. Já na AES Eletropaulo, com um mês de funcionamento, os dois pontos de troca inaugurados coletaram 2,3 toneladas de materiais recicláveis, com 219 clientes cadastros.



O projeto “Recicle Mais, Pague Menos” conta com uma dinâmica simples e prática. De posse da última conta de energia elétrica, os interessados se cadastram em um dos pontos de coleta e recebem um cartão personalizado. Ao levar os resíduos separados para o local do container – que é feito de material reciclado da TetraPak , o resíduo é pesado e precificado, de acordo com a tabela praticada pelo mercado de reciclagem, e a soma é registrada em um terminal eletrônico, que envia a informação para a distribuidora de energia. Os participantes recebem na hora um comprovante com a quantia que será abatida na sua próxima conta de energia elétrica. Não há limite para o desconto, se a pesagem dos resíduos superar o valor da “conta de luz”, por exemplo, o crédito restante vai virar desconto na fatura seguinte. O processo de recebimento, armazenamento e destinação do material coletado é realizado pela empresa especializada em reciclagem, e toda a atividade é supervisionada pela AES Brasil.

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Quem nunca acordou com o ruido da coleta domiciliar?

Sábado as sete da manhã em Nova Orleans. Acordar com o ruido do caminhão de coleta guarnecido por três empregados despreocupados em fazer mais ruídos ainda com a movimentação do container no interior da caçamba e com a comunicação com o motorista. Interessante também é a falta de uniforme e equipamento de proteção. 

Não existe coleta silenciosa! Aqui, lá ou acolá...


terça-feira, 27 de agosto de 2013

Atribuindo um valor à complexidade operacional em um assentamento precário (comunidade)



Considerando as seguintes premissas:

Densidade na Residência: Uma comunidade com mais moradores por domicilio teria a necessidade de um nível de serviço mais complexo que outra de menor número de moradores por domicilio. 

Densidade Populacional: Uma comunidade com mais densidade populacional (moradores /área) teria a necessidade de um nível de serviço mais complexo que outra de menor densidade. 

Densidade Domiciliar: Uma comunidade com mais densidade habitacional (domicílios por área) teria a necessidade de um nível de serviço mais complexo que outra de menor densidade. 

Categoria de Acessibilidade*: Uma comunidade com mais inclinação e dificuldade de acesso teria a necessidade de um nível de serviço mais complexo que outra mais plana e com melhor malha viária.


Conhecendo os valores dos parâmetros relacionados às premissas para um conjunto de comunidades e calculando a média e o desvio padrão destes parâmetros pode-se comparar estatisticamente cada comunidade atribuindo pontuações para cada parâmetro.





Somando as pontuações de cada comunidade e relacionando este valor com a maior soma obtida obtém-se um número representativo da complexidade operacional da comunidade, o Índice de Complexidade. Quanto mais próximo do máximo (1,0) mais dificuldade em se obter um nível de serviço esperado para uma comunidade.

Com o Índice de Complexidade é possível estabelecer um ranking de complexidade que será útil para estimativa de recursos destinados à limpeza das comunidades.

Utilizando o método no conjunto de comunidades pacificadas do Rio de Janeiro observa-se que o Índice de Complexidade apontou as comunidades Santa Marta e Rocinha como as mais complexas e a comunidade do Batan como a menos complexa. Distribuição coerente com o observado em campo.







Lixo no Lixo, Rio no Coração - Paolla Oliveira

Categoria de acessibilidade em um assentamento precário urbano



A categoria de acessibilidade de uma comunidade representa a percepção da dificuldade de acesso de viaturas e equipamentos na malha viária do local.

Categoria de Acessibilidade padrão A: Predominantemente plana, com parte transitável por equipamento motorizado de pequeno porte. 

Categoria de Acessibilidade padrão B: Com parte plana transitável por equipamento motorizado de pequeno porte e parte complementar em encosta cujos acessos vão progressivamente, sendo dificultados. 

Categoria de Acessibilidade padrão C: Predominantemente em encosta cujos acessos apresentam progressivos níveis de dificuldade.


sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Distribuição de papeleiras


A quantidade de papeleiras em uma cidade oscila entre dois polos: De um lado não haveria necessidade de papeleiras se as pessoas não jogassem lixo na rua confirmando a alegação do “eu deixo tudo na minha bolsa para jogar em casa”. No outro polo haveria necessidade de infestação de papeleiras colocando-as em cada poste para, valorizando a lei do menor esforço, bastando esticar o braço para jogar seu lixo na papeleira mais próxima.

Tão importante quanto definir a quantidade de papeleiras é decidir onde elas serão instaladas, em outras palavras,  quais os critérios para distribuição de papeleiras.

Um passeio pela cidade oferece exemplos de locais onde as papeleiras existentes são totalmente desnecessárias ou insuficientes, onde atrapalham a circulação, onde são repetidas vezes depredadas, onde ficam em desarmonia com o espaço público, e, muitos locais onde são muito bem posicionadas cumprindo sua função.



Duas papeleiras em uma rua sem saída

Lixo no Lixo. Rio no Coração

Papeleiras - Singapura

Com o início da aplicação de multas pelo LIXO ZERO ressurge a discussão sobre papeleiras: como devem ser, quantas devem ser, onde devem ser posicionadas. Diante de tantas combinações de perguntas e respostas para o assunto será que existe alguma conceito em comum a ser explorado?

A série PAPELEIRAS apresentará tipos de papeleiras utilizadas pelo mundo não com o objetivo de encontrar o tipo ideal, mas buscando conhecer a diversidade de opções. As informações terão como referência as papeleiras do Rio de Janeiro.

Começando por Singapura onde a aplicação da lei sobre sujar as ruas é uma das mais severas.




São papeleiras grandes, de boca estreita, com cinzeiro no topo, aparentes e, pelo que parece, com situações de extravazamento.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Lixeira da felicidade



Campanha LIXO ZERO

A COMLURB, em parceria com a Coca-Cola Brasil, resolveu criar uma campanha para conscientizar a população quanto ao despejo correto do lixo. A ação aconteceu nas ruas do Rio de Janeiro em dois pontos da cidade: Largo da Carioca e Praia de Copacabana. Todas as pessoas que despejavam usavam as "lixeiras da felicidade" tinham uma surpresa

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Lixo zero: pelo menos 50 pessoas foram multadas no segundo dia de operação

Multado por descartar palito de fosforo

O GLOBO

Comerciante é multado porque jogou um palito de fósforo no chão, na Avenida Rio Branco Foto: Márcia Foletto / Agência O Globo
RIO - Fiscais da campanha Lixo Zero da Comlurb tiveram menos trabalho nesta quarta-feira. Conscientes da fiscalização, quem passava pelas ruas do Centro pensava duas vezes antes de jogar o papel ou a guimba de cigarro fora da lata de lixo. Nem por isso a prefeitura deixou de aplicar multas. Até às 17h, 50 pessoas foram multadas pela prefeitura. Um número bem inferior às 121 multas aplicadas só no primeiro dia de operação, concluída às 20h. O comerciante Cesar Bustamente, por exemplo, acabou jogando o palito de fósforo na rua e foi multado na esquina da Avenida Rio Branco com Presidente Vargas.
Eu estava pensando, quando saí da van, se iria fumar ou não. Estava atento para não jogar o cigarro no chão, mas acabei jogando o palitinho de fósforo. Isso é o que eu chamo de perder dinheiro fácil disse ele, que terá de desembolsar R$ 157.
A auxiliar de serviços gerais Priscila Silva também foi pega ao jogar a guimba do cigarro no chão, desta vez na Cinelândia. Moradora de Belford Roxo, na Baixada Fluminense, ela não sabia da proibição e prometeu recorrer.
Eu não sabia de nada e não tenho como pagar. Saí de casa às 5h e tive que pedir emprestado o dinheiro da passagem porque tinha uma entrevista de trabalho no Centro. E agora? Eu não tenho esse dinheiro e vou ter que recorrer.
Já a contadora Valéria Assunção não sabia, até a terça-feira, que a placa metálica instalada nas papeleiras serve para apagar o cigarro antes de descartá-lo no lixo.
Eu sou fumante e não sabia que podia apagar o cigarro antes de jogá-lo no lixo. Acho a satisfatório fazer uma campanha, mas sou contra a multa. No metrô ninguém é multado e você não encontra papel no chão diz ela.
O presidente da Comlurb, Vinícius Roriz, mostrou-se entusiasmado com os números obtidos no segundo dia de operação, que reúne profissionais da empresa, da Guarda Municipal e da Polícia Militar. Para Roriz, a tendência é que o número de punições diminua à medida que a população se conscientize da necessidade de se descartar o lixo em locais apropriados.
Esse é um número muito positivo. Nosso objetivo não é multar ninguém: é educar a população, que deu uma grande mostra de adesão à campanha em um intervalo de tempo muito curto avaliou.
Alheio ao programa Lixo Zero, o italiano Stefano Ciaccio fumou um cigarro inteiro ao lado da lixeira até apagá-lo na placa metálica e jogá-lo na papeleira:
Eu nem sabia das multas, mas já tenho esse costume. Embora não seja em todas as cidades, na Itália as pessoas não costumam jogar cigarro no chão. Em Roma, onde moro, isso não acontece. Acredito que as multas podem fazer as pessoas se acostumarem à proibição. Vai ser melhor.
No primeiro dia da Operação Lixo Zero, que aplica multas de R$ 157 a R$ 3 mil a quem sujar a cidade, a guimba jogada no chão foi responsável pela maior parte das 121 autuações quase 90% do total. Em segundo lugar, aparecem sujeiras que a Comlurb batizou de pequenos volumes, que podem ser desde papel de bala e palito de picolé até latas de refrigerante.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Didático


Coleta seletiva utilizando reboque


O município de Ibaiti no Paraná encontrou uma forma engenhosa de realizar a coleta seletiva para seus pouco menos de 30 mil habitantes. O veículo compactador coleta o material úmido enquanto o material para reciclagem é transportado em um reboque.






segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Simplicidade é tudo



Do carrinho de mão vazando na caixa metálica, do compactador para a carreta, sempre do menor para o maior juntando o lixo até seu destino.




Os conceitos da gestão dos resíduos sólidos não são complicados.

O lixo é concentrado  e acondicionado de alguma forma, coletado por viaturas de menor porte que transferem para viaturas de maior porte, transportado até um ponto final que deve gerar o menor impacto ambiental possível. No meio deste caminho tenta-se desviar   o maior volume possível através de programas de reciclagem e/ou compostagem (mais para aumentar a vida do aterro que questões ambientais).

A complexidade desta coisa simples tem origem na escala de produção. Se em uma fábrica a escala ajuda a reduzir custos, na limpeza urbana a escala atua de forma inversa pois serão necessários equipamentos mais específicos para enfrentar a questão.

Devemos buscas soluções complexamente simples!




Rock in Rio - quase um ano!


Estimativas de geração de resíduos

Tal como uma fabrica que trabalha com previsão de vendas para planejar sua linha de produção, o dimensionamento de serviços de limpeza urbana deve trabalhar com estimativas de geração de lixo que devem ser calculadas com parâmetros específicos para cada área. 


Para a quantidade de habitantes as informações censitárias do IBGE serão as mais confiáveis. Para o peso especifico melhor fazer uma analise gravimétrica especifica para o resíduo gerado. Finalmente, para a geração per capita, o ideal seria ter uma área teste com população conhecida e resíduos coletados todos de forma segregada. No entanto, como isso mobiliza recursos que podem não justificar a precisão dos resultados, pode-se assumir o valor de área próxima onde os resultados estejam disponíveis com alguma boa precisão.

Por exemplo, os valores recentemente pesquisados para comunidades pacificadas na Cidade do Rio de Janeiro são: 

Lixo domiciliar: 995 g por habitante dia com 172 Kg / metro cubico para lixo gerado dentro das residencias considerado como lixo domiciliar provavelmente possível de ser coletado em caminhão compactador. No manejo deste tipo de resíduo deve ser considerada mão de obra para a puxada de lixo para os pontos de coleta. 

Lixo publico: 184 g por habitante dia com 170 Kg / metro cubico para lixo gerado nas áreas comuns publicas das comunidades, assim como o disposto irregularmente em valas, canaletas e encostas, provavelmente possível de ser coletado em caminhão compactador mas provavelmente coletado em caminhão basculante por possuir itens volumosos. No manejo deste tipo de resíduo deve ser considerada mão de obra para a limpeza regular (varrição, capina, etc) e a limpeza especial de valas, canaletas e encostas.

Entulho: 403 g por habitante dia com 1268 Kg / metro cubico para entulho gerado nas pequenas obras dos moradores coletado principalmente por caminhões basculantes. No manejo deste tipo de resíduo deve ser considerada a possibilidade de uso de pá carregadeira pois dificilmente os moradores irão ensacar o entulho.

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Rock in Rio e a limpeza de Praia


Mariucha Machado
Do G1 Rio


A Comlurb e o Rock In Rio realizaram uma ação para conscientizar a população sobre a limpeza urbana. Para mostrar o volume de lixo deixado pelos cariocas na praia de Ipanema, na Zona Sul do Rio, no trecho entre o Jardim de Alah e a Rua Vinicius de Morais, a área não passou por limpeza de domingo para segunda. Em um quilômetro de orla foram recolhidos 2,7 toneladas de lixo.

A vice-presidente do Rock in Rio, Roberta Medina, falou sobre as desculpas que as pessoas dão para jogar lixo na rua, como a falta de lixeira. “Isso não é desculpa. Em comparação com a quantidade de moradores, a cidade deveria ter cerca de 14 mil latas de lixo. Tóquio não tem e é limpa. Se os garis não precisassem limpar a Avenida Rio Branco seis vezes ao dia, eles poderiam ser transferidos para as comunidades que estão precisando, poderiam melhorar a qualidade do serviço em outros bairros ou usar esse orçamento em outras demandas”, afirmou.

 “A nossa ideia é mostrar para a população como uma área da cidade fica quando ela não é limpa de um dia para o outro. O pessoal tem que entender que lixo não é uma ineficiência do poder público e sim uma responsabilidade de cada um”, afirmou Vinícius Roriz, presidente da Comlurb.

Sobre o projeto Lixo Zero, o presidente da Comlurb informou que nas áreas onde o programa de conscientização já começou, houve redução no volume de lixo recolhido pelos garis, como no Centro, Zona Sul e Praça Saens Peña. “A grande maioria das pessoas têm aprovado o projeto. A área da Sanes Peña é onde a gente está há mais tempo e lá a gente observou uma redução efetiva. Normalmente o gari limpava por dia entre seis e sete sacos de lixo e isso já reduziu para quatro. A diferença está ficando na lixeira”, contou Roriz.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Premissas para o dimensionamento e roteirização de coleta automatizada.

Estas premissas levam em consideração os resultados de teste operacional onde o caminhão de coleta automatizada coletou resíduos em uma taxa de 3,21 toneladas por hora (t/h) superior a 1,87 t/h observada para caminhões compactadores convencionais com guarnição de três garis. 

Atendidas as Premissas, uma viatura de Coleta Automatizada produz o equivalente a 1,7 viaturas  convencionais com guarnição de três garis.



1) Os contêineres devem ser posicionados em núcleos de contêineres de 30 a 35 unidades espaçadas  em um percurso máximo de 7000 m

2) Cada núcleo de contêineres deve ter uma geração estimada de 10 toneladas por dia de coleta

3) Cada apresentação de 8 horas de uma viatura de carga lateral é composta de três viagens coletando um núcleo de contêineres por viagem.

4) Os contêineres devem ser posicionados preferencialmente em áreas onde os moradores já tenham o costume de concentrar resíduos em pontos de coleta. Desaconselhável o uso do equipamento em áreas onde houver o risco do resíduo compactável ser comumente  misturado com entulho e bens inservíveis. 

5) Os contêineres devem ser posicionados preferencialmente em áreas planas com circulação favorável à circulação de caminhões de três eixos “truck”.