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quarta-feira, 27 de abril de 2011

SISTEMA DE CONTAINERS ENTERRADOS






O container enterrado é uma idéia muito boa. O filme chama atenção e seduz pela simplicidade e praticidade com que a coisa é feita. O armazenamento dos resíduos não fica visível e o tubo de queda harmoniza com o ambiente.

Mas algumas questões devem ser lembradas:

Primeiro a necessidade de adaptação do clássico caminhão compactador instalando um guindaste e um dispositivo de fixação na caçamba. Então há necessidade de um número de containers enterrados que justifique a adaptação de um caminhão. Os containers para este caminhão ficarão concentrados em uma região ou espalhados em uma área maior. Concentrados os equipamentos podem ser considerados elitistas, se espalhados aumentarão o percurso (custo) do caminhão.
Estes containers enterrados parecem ser perfeitos para áreas bem urbanizadas e turísticas, mas, temos áreas bem urbanizadas e turísticas que justifiquem uma frota? Ou até mesmo somente um caminhão adaptado? Lembre-se que “quem tem um não tem nenhum”
Então uma abordagem seria usar o container enterrado para coleta seletiva. O caminhão já é diferente mesmo, os Pontos de Entrega Voluntária PEV são espalhados mesmo... As coisas se combinam... Mas, não vai encarecer uma atividade já muito onerosa?

É incrível como a Limpeza Urbana tende ao conservadorismo. Se um equipamento preenche um nicho haverá muita resistência em mudar para outro equipamento mais moderno, será difícil até mesmo coexistir. Porém... Desde que não levado ao limite de dogmas, esse conservadorismo é saudável para imunizar o sistema de idéias performáticas que promete a solução final dos problemas.

Teste de triciclo II



Teste de triciclo







Motocicleta em coleta domiciliar de Comunidades - II



Aqui está a primeira motocicleta e coleta de lixo domiciliar em comunidades.

Apesar do ceticismo inerente ao conservadorismo extremo existente em Limpeza Urbana este equipamento é uma novidade que mexe com a imaginação e fomenta a curiosidade de como realmente será produtivo em operação.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

NOVO ATERRO SANITÁRIO DE SEROPÉDICA




A nova Central de Tratamento de Resíduos (CTR), em Seropédica, que vai gradativamente receber os resíduos que iam para o Aterro de Gramacho, já está em funcionamento a partir desta quarta-feira (20/04). A Central reúne tecnologia de ponta, inédita na América Latina, para garantir o destino adequado dos resíduos, sem riscos para o meio ambiente. Com isso, a Prefeitura inicia o processo de encerramento das atividades no Aterro Controlado de Gramacho, em Duque de Caxias, que deve ser completamente desativado em 2012.

"Hoje é um dia histórico para o meio ambiente do Rio de Janeiro. O Aterro de Gramacho é um escândalo, um absurdo. Estou muito feliz porque agora o Rio está depositando os seus resíduos em uma Central de Tratamento de Resíduos, com qualidade, sustentabilidade e proteção ambiental. Isso sem gerar qualquer tipo de risco ou ônus para a cidade e a região metropolitana", comemorou o prefeito ao acompanhar o inicio da operação. A CTR estreou com os resíduos da Usina de Jacarepaguá.
Nesta primeira fase serão vazadas cerca de mil toneladas diárias de resíduos. Esta quantidade será levada para a CTR em nove carretas, que farão cinco viagens, totalizando 45 percursos por dia. O local abrigará inicialmente os detritos vindos da Estação de Transferência de Jacarepaguá destino dos caminhões coletores e basculantes que circulam nos bairros da Barra da Tijuca, Recreio e Jacarepaguá.
A Central de Tratamento de Resíduos em Seropédica é uma concessão da Companhia de Limpeza Urbana (Comlurb) à Ciclus e, além dos resíduos do Rio, receberá os detritos dos municípios de Itaguaí e Seropédica. A empresa foi responsável por projetar o empreendimento, realizar as obras e vai operar a CTR.