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segunda-feira, 28 de março de 2011

Em defesa da Meritocracia

Entrevista de Carlos Brito, de 50 anos, presidente da AB Inbev.

“Não temos orgulho de demitir ninguém. Mas uma das responsabilidades sociais de uma empresa é obter lucro. Sem o lucro, todos os funcionários e famílias que dependem da companhia cedo ou tarde estarão na rua.”

“Cheguei lá e disse que as pessoas talentosas gostam de três coisas: meritocracia, honestidade e um ambiente informal. O sujeito talentoso é a favor da meritocracia e não gosta de senioridade.”

“Se você promover o Mike, que está a vinte anos na companhia, é porque o “Mike merece”. Mas se promover o John, que chegou há um ano, desafiará um monte de gente. Só que se você promover os Mikes por senioridade, os Johns talentosos se mandam, e a empresa não vai a lugar nenhum”.

“Aqui, quando uma pessoa apresenta baixa performance temos de procurar ajudá-la a cobrir aquela deficiência, dar uma segunda chance. Se a pessoa não está mesmo dando certo aqui, achamos que é a nossa obrigação, porque a vida é muito curta, dizer: você pode ser muito bem sucedida em outras companhias, mas aqui não tem jeito. Prefiro dizer isso logo, quando o profissional é jovem, a ficar dez anos enrolando”.

Acredito que ser justo é tratar pessoas diferentes de formas diferentes. Tratar todo mundo igual é injusto. Aquelas pessoas que são apaixonadas, se dedicam mais à empresa, dão mais resultados – essas merecem mais oportunidades que as outras, mais atenção, mais treinamento. E elas têm de ganhar mais dinheiro também. Já que é impossível agradar a todos, vou agradar àqueles com maior talento. Sinto muito pelos menos talentosos, mas…”

“(…) a repetição funciona.”

Fonte: Veja, edição 2179 – ano 43 – nº 34, de 25 de agosto de 2010

terça-feira, 22 de março de 2011

quarta-feira, 16 de março de 2011

segunda-feira, 14 de março de 2011

Relatório da RIOTUR

Comlurb removeu 1304 toneladas de lixo desde o desfile dos primeiros blocos de rua, em fevereiro, até o Monobloco, dia 13/03, quando foi encerrado o Carnaval. Nesse total estão incluídas também as quantidades de resíduos removidas do complexo do Sambódromo, Avenida Rio Branco e Estrada Intendente Magalhães.

O pré carnaval, com o desfile de blocos em vários bairros da cidade, foi responsável por gerar 268,6 toneladas de lixo. Durante os cinco dias oficiais de folia, a Comlurb contabilizou 849,5 toneladas. Esse número corresponde a um aumento de 12% em relação ao ano passado. Já os desfiles de blocos e escolas de samba após a Quarta-Feira de Cinzas produziram 186,1 toneladas.

Para a limpeza dos blocos, a Companhia elaborou um plano de ação classificando os blocos em quatro categorias – especial, um, dois e três – de acordo com demanda de recursos necessária para que a limpeza seja feita por um efetivo e equipamentos ideais. Desta forma, foram agilizados os procedimentos e atendimentos às demandas específicas de cada bloco. A limpeza aconteceu com o apoio de contêineres, caminhões compactadores, pulverizadores, pipas d'água, Kombi lava jato, caminhões basculantes, mini varredeiras, varredeiras mecânicas e mini basculantes. Todas as vias da cidade por onde passaram blocos foram atendidas com limpeza.
O asseio do Sambódromo e do Terreirão do Samba ficou a cargo de 1572 garis. Na Estrada Intendente Magalhães, atuaram 43 garis, a cada dia. Os trabalhadores tiveram o apoio de caminhões basculantes e compactadores, pipas d'água, pás carregadeiras e mini varredeiras. Essa megaoperação da Comlurb foi realizada sem comprometer a limpeza ordinária, que é feita diariamente pela empresa em todos os bairros do Rio.
A coleta seletiva no Sambódromo foi feita por 70 catadores das organizações Febracom, CataRio e Movimento Nacional de Catadores do Rio de Janeiro, que removeram 71,7 toneladas de materiais recicláveis, entre os dias 04 e 12/03

quinta-feira, 10 de março de 2011

Lixo jogado nas ruas por foliões aumentou 12%, contabiliza Comlurb

http://videos.r7.com/carnaval-produz-mais-de-800-toneladas-de-lixo-na-cidade-do-rio/idmedia/7a6f3486f19a3d34be996e1471f3480d.html

Responsabilidade pela limpeza

Lixo jogado nas ruas por foliões aumentou 12%, contabiliza Comlurb

Publicada em 10/03/2011 às 00h11m
Cláudio Motta e Taís Mendes
RIO - Os moradores de Petrópolis levariam mais de dois dias para produzir o lixo que a Comlurb coletou no carnaval do Rio: foram 849 toneladas entre sexta e terça no Sambódromo, no Centro, na Estrada Intendente Magalhães, em Campinho (onde desfilam os grupos C, D e E) e nos locais de blocos. Isso é 12% maior do que o coletado no ano passado e equivale a um dia de resíduos sólidos de uma cidade de 700 mil habitantes. Petrópolis, de acordo com o IBGE, tem 296 mil moradores. Niterói, 487 mil.
Mais do que sujeira nas ruas, a montanha de lixo representa prejuízo para a cidade. De acordo com a consultora ambiental da ONG Ecomarapendi, Taís Queiroz, o lixo jogado no chão custa três vezes mais para ser limpo do que o domicilar. Ela sugere punição para as escolas cujos componentes emporcalhem a cidade:
- Empregamos mal o dinheiro público quando obrigamos a cidade a gastar mais na coleta do lixo. Nos blocos, o número de caçambas deveria ser maior. Além disso, deveria haver uma articulação maior com catadores, até mesmo pagando a diária deles, já que plástico e papel não tem tanto valor como a lata. Quanto às fantasias, as escolas precisariam ter responsabilidade, podendo ser punida, assim como acontece com um time de futebol se a torcida causa algum dano.
O diretor executivo da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública (Abrelpe), Carlos Roberto Silva Filho, acredita que os grandes geradores de lixo têm que ser responsáveis pela gestão dos resíduos, como já acontece com shoppings e supermercados.
- Seria necessária uma política em conjunto com os distribuidores, comerciantes e fabricantes para nesses locais de aglomeração de pessoas, de grandes eventos, somente colocar em circulação materiais com possibilidade de retorno. Outro ponto seria realmente determinar que os grandes eventos contassem com um sistema independente de gestão de resíduos - afirmou Carlos.
A presidente da Comlurb, Angela Fonti, reconhece que é preciso melhorar o planejamento, sobretudo em relação aos blocos. De acordo com ela, todos os desfiles tiveram mais foliões do que o estimado antes do carnaval. Ela destaca, no entanto, a rapidez com que a Comlurb limpou a cidade.
- A cidade ficou suja somente por algumas horas. Demos resposta rápida, sobretudo nos grandes blocos. A gente pode aumentar o número de garis ou de contêineres em 2012. Nosso planejamento é feito com os outros órgãos. A RioTur dá horário e localização, mas nem um número (de público) bateu. E houve muito xix. Usamos caminhões pipa, Kombis lava-jato e pulverizador - relata.
No Sambódromo, a Comlurb constatou que proporcionalmente o lixo recolhido no Sambódromo foi reduzido graças a implantação de coleta seletiva. Das 447 toneladas recolhidas na avenida, 44 toneladas eram de latinhas e garrafas pet, que serão reaproveitadas graças a um convênio entre a prefeitura, a Liga das Escolas de Samba e uma cooperativa de catadores.
- São menos 44 toneladas de lixo jogados no lixão ou no aterro graças ao convênio. Para o ano que vem, vamos tentar incluir nas exigências para o patrocínio do carnaval de rua a instalação de containeres nos locais de blocos, nos moldes como foi este ano em ralação aos banheiros químicos, que permitiu um aumento de 4,5 mil para 13 mil o número de banheiros - disse o secretário de Conservação e Serviço Público, Carlos Roberto Osório.
O lixo dos blocos registrou um crescimento de cerca de 20% em relação ao ano anterior.
- O crescimento maior foi nos blocos, mas o público nas ruas cresceu muito mais do que isso. Deve ter ficado em torno de 70% em relação ao ano passado. Alguns blocos até dobraram o número de foliões. Ainda é muito lixo jogado nas ruas e temos que melhorar. Mas, pela primeira vez, percebemos um tendência de queda de lixo no carnaval. Colocamos 3 mil contêineres nas ruas, que ficaram cheios. Isso prova que tem gente colaborando.

quarta-feira, 9 de março de 2011

LEI DE MURPHY NO CARNAVAL

O bom planejamento programa as atividades que devem acontecer em uma operação. Um ótimo planejamento é aquele que também considera as atividades que não deveriam acontecer em uma operação. O problema é que a lei de Murphy é implacável e assim que um plano incorpora ações de contingência outras eventualidades cerram fileiras para manter aquele que planeja tenso até o final.
Diante do que dá errado, a solução é um coquetel de sorte, empenho além do esperado, frieza decisória, abandono do plano original. Foi o que aconteceu quando um carro alegórico vazou uma grande quantidade de óleo na pista do Sambódromo. Como sambar sobre o óleo?



De onde surgiu a serragem para absorver o óleo? Quem se lembrou de usar a serragem? Quem explicou os garis a necessidade de realizar aquele serviço de forma primorosa?

No ano que vem haverá um responsável pela serragem, um local para armazenamento da serragem e orientações de como usá-la. É assim que se evolui: planejando hoje o que ontem foi um capricho do tal de Murphy.

Arquibancada do Sambódromo - antes e depois






No dia a dia podemos até discutir sobre o constrangimento ser visto sujando algo limpo, mas em uma festa, quando o coletivo toma a frente e o comportamento individual não é sequer percebido... Uma festa é uma festa! Vai sujar!

PROTOCOLOS DE LIMPEZA DE BLOCOS DE CARNAVAL



Como dimensionar recursos para cada um dos diversos Blocos de Carnaval? Divide-os em categorias e dimensione as categorias, o que é muito vira pouco. É uma solução clássica e, portanto, simples. Dividir os Blocos de Carnaval em quatro grupos denominados “Protocolos” e estabelecer uma faixa de recursos para cada grupo foi a grande novidade da gestão do serviço no Carnaval 2011 apresentada para a imprensa com pompa e circunstancia na RIOTUR